DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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O município de Santo Antônio do Leverger ( a 34 km de Cuiabá) que tradicionalmente celebra festas de fim de ano e em especial o carnaval, cita risco de 3ª onda de covid-19 e cancela Réveillon e Carnaval. A anulação das festividades, conforme o decreto nº 75/2021 foi assinado pela prefeitura Francieli Magalhães (PTB), na última sexta-feira (3) e aponta que a decisão foi tomada devido à possibilidade de uma “3ª onda mundial da covid-19”.
A medida repete a conduta que tem sido tomada por parte das prefeituras do Estado, a exemplo de Jaciara e Sinop e a Capital, Cuiabá.
Ainda conforme o decreto, a detecção da nova variante Ômicron, e sua classificação como preocupante pela Organização Mundial da Saúde também foi um dos motivos levados em consideração no momento da tomada de decisão.
Ao detalhar o que estará vedado em termos de celebrações, a prefeita da cidade esclareceu que até mesmo as festas privadas de Carnaval estarão proibidas no município.
No entanto, quanto ao Réveillon, quem quiser celebrar o ano novo em festas privadas deverão apresentar comprovante de imunização contra a Covid-19 com a segunda dose aplicada ou ainda a apresentação de teste PCR negativo de até 48h antes.
“O firme e reiterado comprometimento da Administração Pública com a preservação da saúde e bem estar de toda a população Levergense, sem descurar da necessidade de exercício de trabalho de subsistência compatível com as medidas de segurança à saúde”, diz trecho do decreto.
Cenário pandêmico
Santo Antônio do Leverger tem 16,6 mil habitantes e é referência em Mato Grosso na época de festas, principalmente as carnavalescas. A cidade registrou até o momento 1,3 mil casos de covid desde o início da pandemia em 2020, e tem 58 óbitos pela doença.
O estado, até o momento, acumula 553.409 casos da doença, além de 1.002 mortes registradas em decorrência dela. Outras 537.510 pessoas foram infectadas pelo vírus, mas conseguiram se recuperar.
Todavia, a pandemia em Mato Grosso tem apresentado queda nos números de novos casos e mortes diárias. Segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) a taxa de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva também tem permanecido abaixo dos 30%.
Mas, o aumento do número de casos na Europa e a chegada da variante Ômicron no país acenderam um alerta sobre o atual cenário de estabilidade.