Eram dez toneladas de frutas, legumes e verduras que estavam a venda e que precisavam ser consumidos em poucos dias. Como a loja não abriu as portas nesse domingo (12), eles foram encaixotados e divididos para serem doados.

Três instituições foram escolhidas para receber os alimentos: o Hospital de Câncer, a Associação Terapêutica Paraíso e a Associação de Famílias Negras e Periféricas.

Essas doações foram feitas porque a loja foi impedida de abrir as portas a partir desse domingo por uma decisão da Justiça, que atendeu a um pedido do Ministério Público. O empreendimento, inaugurado há poucas semanas, ainda não tem todos os documentos necessários para começar a funcionar.

O imóvel fica na MT-251, estrada para Chapada dos Guimarães. Segundo o Ministério Público, faltam licenças ambientais de instalação e operação, e o habite-se, que atesta a conclusão da obra e permite a ocupação definitiva.

Os dois documentos são emitidos pela prefeitura. A obra chegou a ser embargada durante a construção. Mas a empresa manteve os trabalhos.

Até o momento, ela conseguiu os alvarás sanitários e de funcionamento provisório, e também alvará dos bombeiros, que foi emitido duas semanas depois da inauguração.

Na semana passada, o juiz Rodrigo Curvo, da Vara de Meio Ambiente, decidiu pelo fechamento da loja, até que ela regularize a situação.

O gerente nacional de operações, Paulo Nogueira, afirma que a empresa está buscando resolver o problema da maneira mais rápida possível.

“A nossa área técnica tá atrás de certidões para que a gente consiga voltar a normal o mais rápido possível. Nós geramos cerca de 200 empregos na região, queremos dar essa contribuição para a sociedade”, diz.