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Pecuaristas assam espetinho em frente ao Bradesco em protesto

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Reprodução RDNews

Representantes do setor agropecuário de Mato Grosso se reuniram na manhã desta segunda (3) em frente ao banco Bradesco situado na rua Barão de Melgaço, em Cuiabá distribuindo espetinhos de carne assada. O protesto foi marcado por discursos de líderes de sindicatos rurais, sócios de frigoríficos e produtores, os quais foram unânimes ao defender a pecuária e negar os apontamentos científicos no que diz respeito à proteína bovina e o prejuízo ao meio ambiente.

O protesto faz parte de uma mobilização de caráter nacional, que ocorreu em várias capitais do Brasil, contra o marketing do Bradesco, que defendeu o movimento “Segunda Sem Carne”, uma campanha internacional que desde 2003 tenta conscientizar sobre os possíveis impactos do consumo excessivo de carne e de produtos de origem animal.

Em solo mato-grossense, além de Cuiabá, a manifestação ocorreu também em outros municípios em que a produção bovina é o carro-forte da economia local. Entre eles,  Novo São Joaquim, Barra do Garças, Água Boa, Canaranã e Porto Alegre do Norte.

O estado é responsável pela maior produção de gado bovino do país, criando mais de 30 milhões de cabeças de gado. A quantidade é equivalente a quase 14% de todo o rebanho produzido no Brasil. Além disso, Mato Grosso também se destaca no ranking internacional, sendo o sexto maior produtor de gado do mundo.

Jorge  Antônio Pires de Miranda, diretor do Sindicato Rural de Cuiabá e da Associação dos Criadores de Nelore de Mato Grosso, afirmou, por exemplo, que as afirmações do vídeo divulgado pelo Bradesco são “uma inverdade”. Além de dizer que  o setor do agro é “taxado como vilão” com a propaganda negativa. Ele cobrou ainda exemplo da instituição financeira na redução da emissão de gases de efeito estufa e diminuição da desigualdade social.

Mais ostensivo, o deputado estadual Gilberto Cattani (PSL) disse que a propaganda do banco é como uma atitude xiita que, “por má-fé, querem acabar com a produção brasileira, principalmente”. Ele defendeu ainda que a produção nacional tem adotado medidas sustentáveis. “O banco já se retratou e não pode fazer muita coisa. Nossa movimentação aqui é só para dizer que a nossa classe está viva e atenta e qualquer ataque à categoria e à atividade terá resposta”.

Com informações do site RDNews.

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  • 3 de janeiro de 2022 às 21:08:29
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