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'PONTO DE ESPERANÇA'

Técnica de crochê auxilia na socioeducação de jovens em Sinop

Reprodução

Adolescentes do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Sinop (480 km de Cuiabá) encontraram no crochê uma maneira de se distrair e exercer a criatividade com a técnica japonesa “amigurumi”. Para continuar atendendo os jovens, o Projeto “Ponto de Esperança”, que teve início em maio de 2021, busca parceiros na doação de materiais e ferramentas de trabalho.

O “amigurumi” é uma habilidade para criar pequenos bonecos feitos de crochê ou tricô. Apesar da popularidade de bichos de pelúcia e bonecas, a técnica também é usada para objetos como utensílios domésticos e de decoração.

A assistente social da unidade, Lucélia Pacheco, conta que o crochê traz inúmeros benefícios, como a prevenção de doenças degenerativas, auxílio no tratamento contra a ansiedade e depressão, redução do estresse, aumento da concentração e da criatividade.

“O foco principal para o desenvolvimento do projeto é ensinar as diversas técnicas de crochê que auxiliam no desenvolvimento de habilidades, colaborando com o processo socioeducativo, visto que a execução dos trabalhos em crochê exigem a capacidade de planejar e criar algo do começo ao fim”, ressalta.

Ainda segundo Lucélia, o projeto também auxilia os adolescentes a lidar com planejamento, persistência e promovem reflexão, proporcionando novos conhecimentos, apresentando novas técnicas e ideias.

“O que é mais interessante é que todos saem com um aprendizado a cada oficina justamente por ser uma atividade em grupo, como um bem coletivo. Utilizamos a nossa sala de multimídia para acessar alguns tutoriais disponíveis na internet e buscar novas inspirações”, explicou.

Já a gerente do Case, Noeme Neves Almeida, explica que o projeto é mantido por doações dos próprios servidores e familiares dos adolescentes. “A experiência do artesanato na unidade está sendo muito interessante porque, além de divertir os adolescentes, é uma atividade que acalma, ajuda na coordenação motora e ensina a ter paciência, porém neste momento precisamos de doações de materiais para dar continuidade às atividades”, destaca.

Para a confecção dos “amigurumi”, os menores precisam de linhas apropriadas para a técnica, de olhos com trava de segurança, que são utilizados em ursos e bonecas de pelúcias, e de enchimento de fibra acrílica, que são usados em almofadas. “Por não ser uma atividade com fins lucrativos, a nossa maior dificuldade é de manter o projeto, pois dependemos de doações e tudo que é produzido por eles são doados para algumas instituições e até mesmo para família”, destacou Noeme.

Para quem tiver interesse em contribuir com o projeto, pode entrar em contato pelo telefone (66) 99616-8271 ou se deslocar até a unidade localizada na Avenida das Figueiras, número 1.398, Centro de Sinop.

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