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NEGLIGÊNCIA

Mauro encara como ridícula fuga em presídios e quer investigações

Assessoria

O governador Mauro Mendes (DEM), afirmou na manhã desta terça-feira (25), que as fugas de 14 presidiários no município de Água Boa (631,6 km de Cuiabá) “são no mínimo ridículas”, frente a uma suposta rede de corrupção instaurada no presídio da cidade, que possivelmente estaria acobertando todo o esquema dos detentos. Mendes afirmou que aguarda as investigações do Procedimento Administrativo Disciplinar (Pad), para que as devidas providências sejam tomadas.

Em entrevista à rádio Vila Real, o possível candidato a reeleição à cadeira mais alta do Paiaguás, respondeu aos questionamentos dos jornalistas quanto à fuga de presos da Penitenciária Major Zuzi, que ganhou manchete em vários jornais ainda no dia 3 de janeiro e que coincidiu com a greve dos Policias Penais. O governador avaliou a situação como ridícula.

Com relação às fugas, que você disse, o governo está apurando, a secretaria está apurando, porque não é comum, né? Fazia tempo que não se ouvia falar em fugas aqui. Agora, no meio de uma greve, tem fugas aí, fugas no mínimo ridículas, né? Aquilo que aconteceu em Água Boa, houve uma falha grave ou omissão, então isso tem que ser apurado“, disse Mendes que completou:

Essa apuração não é feita pelo governador, não sou eu que faço isso, é uma comissão de servidores púbicos, é assim que a lei determina. (…) A lei determina que tem que ser uma comissão, uma sindicância, que é criado um Pad, Procedimento Administrativo Disciplinar, e eles vão verificar quais as causas, se houve negligência“, afirmou.

Vale destacar que apenas três detentos foram recapturados pela polícia, que disponibilizou 100 militares para as buscas, um morreu durante o confronto e outros dez permanecem foragidos. Diante da proporção da fuga e dos recursos utilizados pelos criminosos no planejamento e articulação de toda a ação, o governador declarou como impossível que nada tenha sido percebido pelos servidores.

Agora, cá entre nós né, o cara furar um buraco ali, cavar aquele mundaréu de terra, vários dias. Não é possível que ninguém viu. Então tem muito cheiro, muito indício, vamos assim dizer de negligência ou até mesmo de conivência. Agora, quem tem que apurar isso é a Comissão de sindicância“, finaliza.

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  • 26 de janeiro de 2022 às 19:18:28