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PREOCUPAÇÃO

G7 alerta Rússia para sanções econômicas em caso de invasão

Reuters/Phil Noble

Os ministros da Economia dos países do G7, grupo de grandes economias ocidentais, alertaram a Rússia, nesta segunda-feira (14), sobre consequências econômicas “massivas” caso decida invadir a Ucrânia, a cuja economia também prometeram apoio rápido e decisivo.

“O aumento contínuo das forças armadas russas nas fronteiras da Ucrânia é motivo de grande preocupação”, escreveram em comunicado conjunto.

“Nós, os ministros das Finanças do G7, destacamos nossa prontidão para agir rápida e decisivamente para apoiar a economia ucraniana”, acrescentam.

“Qualquer outra agressão militar da Rússia contra a Ucrânia será recebida com uma resposta rápida, coordenada e vigorosa”, completa o texto.

“Estamos preparados para impor coletivamente sanções econômicas e financeiras que terão consequências massivas e imediatas na economia russa”, concluem.

Neste domingo (13), o chanceler alemão Olaf Scholz alertou a Rússia sobre sanções imediatas e “reações duras” se o país atacar a Ucrânia, mantendo um tom duro antes da reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, que será realizada nesta semana.

Scholz viaja para Kiev na segunda-feira (14) para se encontrar com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy e para Moscou na terça-feira (15) para se encontrar com Putin, como parte dos esforços diplomáticos para aliviar as tensões. Ambas as viagens serão para sondar como garantir a paz entre os países.

“Um acordo militar contra a Ucrânia que coloque em risco sua integridade territorial e soberania resultará em duras reações e sanções que preparamos cuidadosamente e que podemos colocar em vigor imediatamente, junto com nossos aliados na Europa e na Otan”, disse Scholz em breves comentários a repórteres.

Os Estados Unidos disseram que os militares russos, que têm mais de 100.000 soldados concentrados perto da Ucrânia, podem invadir a qualquer momento. A Rússia nega ter tais planos e diz que suas ações são uma resposta à agressão dos países da Otan.

Berlim não espera resultados concretos dos encontros, disse uma fonte do governo.

“O chanceler deixará claro que qualquer ataque à Ucrânia terá consequências pesadas. E que não se deve subestimar a unidade entre a União Europeia, Estados Unidos e Grã-Bretanha”, disse a fonte do governo alemão.

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