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SINJUSMAT

Servidores do Judiciário aprovam estado de greve em MT

Reunião com presidente do TJMT

O Sindicato dos Servidores do Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat) aprovou estado de greve, em assembleia geral realizada nesta quarta-feira (16.02). Eles cobram reajuste do auxílio saúde, que teria sido concedido apenas aos magistrados e a revisão dos valores constantes nas tabelas remuneratórias, afim de se conceder aumento real nos subsídios em todos os cargos, níveis e classes de enquadramento.

A pauta de reivindicações foi entregue para a presidente do TJMT, desembargadora Maria Helena Póvoas, nessa terça-feira (15.02) e já foi agendado um novo encontro para a próxima sexta (18.02). “Os trabalhadores hoje decidiram entrar em estado de greve, conforme determina o nosso estatuto social, permanecemos em assembleias permanentes. E vamos aguardar a reunião com a presidência na sexta-feira, para passar o resultado para os servidores”, afirmou o presidente do Sinjusmat, Rosenwal Rodrigues dos Santos.

Segundo o presidente, os servidores já agendaram para a próxima segunda-feira (21.02) uma nova assembleia geral para avaliar a proposta que será apresentada pelo Tribunal de Justiça na sexta. Além do aumento real na tabela dos trabalhadores efetivos do Judiciário e do valor do auxílio saúde, eles pedem também a revisão de alguns pontos do Sistema de Desenvolvimento e Remuneração dos Cargos dos Serventuários da Justiça de Mato Grosso.

Rosenwal explica que a defasagem salarial dos servidores é de cerca de 20 anos. “A presidente se mostrou sensível à causa. A categoria faz as mesmas reinvindicações há mais de duas décadas, que é a valorização dos seus subsídios e a questão salarial”.

Reunião com Sindicatos

A presidente, desembargadora Maria Helena Póvoas, recebeu representantes do Sindicato dos Servidores (Sinjusmat), Sindicato dos Oficiais de Justiça (Sindojus) e Associação dos Analistas (Anajud) para dialogar sobre a reivindicação da categoria, nessa terça.

“Convidei os representantes para esta reunião, pois fui pega de surpresa com a paralisação sem sequer ter tido a oportunidade de ouvir o que eles têm a dizer. Respeito o movimento sindical, sou oriunda de movimento classista”, definiu a desembargadora Maria Helena.

Ao lado de juízes auxiliares da Presidência Paulo Márcio de Carvalho, Adriana Coningham, José Luiz Lindote e Rodrigo Curvo, a desembargadora se solidarizou com a reinvindicação dos servidores e agendou nova reunião para às 14h de sexta-feira (18), com o objetivo de pactuar o que pode ser atendido e como isso será feito nesta gestão. “Tenho a maior boa vontade de somar com os servidores e mantenho nosso compromisso de dialogar com o servidor”, afirmou a presidente.

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