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EMANUEL PINHEIRO

Os 14 anos sem um dos maiores líderes de MT, Jonas Pinheiro

Da praia da Vereda, em Santo Antônio de Leverger (aproximadamente 35 km de Cuiabá), nasceu um dos maiores políticos de Mato Grosso e, indiscutivelmente, o que mais lutou para que o Estado se tornasse a potência do agronegócio que é. Hoje, 19 de fevereiro,  já são 14 anos desde a  sua partida.

Homem sério, de família humilde, estudou com muito sacrifício em escola pública, se formou na faculdade de medicina veterinária e depois foi trabalhar como  extensionista rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural  (Emater), antiga Acarmat.

Em 1982, decidiu disputar seu primeiro mandato na Câmara Federal. Um ano depois, pouco antes de  completar 18 anos, fui convidado por ele, para ser seu assessor em Brasília.

Jonas era primo do meu pai, Emanuel Pinheiro, que foi deputado estadual e federal. Foi uma alegria fazer parte da história política desse extraordinário homem público, ex-deputado federal e ex-senador da República. Eu tenho a honra de ter aprimorado minha vocação política com ele. Em 1986, coordenei a campanha dele na Baixada Cuiabana, onde Jonas  foi bem votado na sua reeleição para a Câmara dos Deputados. Em 1988, após me formar em Direito, decidi voltar para Cuiabá e disputei minha primeira eleição pelo extinto PFL, onde fui o quinto  vereador mais votado na Capital.

Ao trabalhar com Jonas, percebi o modo simples e humilde de levar políticas públicas àqueles que mais precisam, sem necessariamente, deixar de pensar no progresso de Mato Grosso. Jonas foi um visionário.

Em seus 13 anos de Senado, deixou  marca, como marcas à luta pela renegociação das dívidas dos produtores, pelos trabalhadores do campo. E ele sempre dizia: “são eles que produzem o nosso alimento. Lutei para tornar a vida rural mais produtiva e mais atraente, a fim de evitar o êxodo rural”.

Jonas, que foi deputado federal por três mandatos e atuou por duas vezes como Senador da República, faleceu no dia 19 de fevereiro de 2008, por problemas no coração. Além de ser meu primo, ele era padrinho do meu filho, o deputado federal,  Emanuelzinho, que também se inspira nos ensinamentos e no trabalho deixados por ele.

Se estivesse vivo, Jonas teria 81 anos.

A política, municipal, estadual e nacional sente falta de uma liderança da estatura do nosso Jonas. Seu legado irá inspirar futuras gerações e perpetuará a história de vida de um dos mais brilhantes homens públicos da história de Mato Grosso, Jonas Pinheiro, o senador do campo e da cidade.

Saudades…

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  • 21 de fevereiro de 2022 às 11:54:39