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TRÊS MORRERAM

Posto de retirada de civis perto de Kiev, na Ucrânia, é atingido

Yuri Kochetkov/AFP

Um ponto de passagem para saída para civis que tentavam escapar do distrito de Irpin, a oeste de Kiev, capital da Ucrânia, foi atingido na manhã deste domingo (6). A mídia internacional estava filmando quando o que parece ter sido dois projéteis de artilharia ou morteiros atingiram o local. O impacto das explosões foi ouvido pelas equipes da CNN em Kiev e nas áreas rurais a sudoeste. Três pessoas foram mortas, dizem autoridades ucranianas, incluindo duas crianças.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que oito mísseis russos destruíram completamente o aeroporto civil de Vinnytsia, na região oeste do país, neste domingo. O mandatário ucraniano também disse que as forças russas estão se preparando para bombardear a cidade de Odessa, na costa ucraniana do Mar Negro.

“Foguetes contra Odessa? Isso será um crime de guerra”, disse ele em um discurso televisionado.

Está prevista para este domingo (6) a reabertura dos corredores humanitários para a saída de civis. Os corredores foram desativados no sábado (5) por conta da quebra do cessar-fogo pela Rússia, acusou a Ucrânia.

Também neste domingo, um posto de retirada de civis foi atingido por disparo perto de Kiev e duas crianças morreram, afirmaram autoridades. Ainda não há informações sobre feridos. De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas)mais de 1,5 milhão de pessoas já deixaram a Ucrânia para países vizinhos.

Diante da troca de acusações sobre um cessar-fogo para permitir a evacuação de civis, a Organização Mundial da Saúde (OMS), afirmou neste domingo (6) que ataques a hospitais foram realizados na Ucrânia.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que as ofensivas militares aos centros de saúde “causaram várias mortes e feridos”. A entidade ainda afirmou que investiga outros ataques a hospitais na região.

“Ataques a instalações de saúde ou trabalhadores violam a neutralidade médica e são violações do direito internacional humanitário”, pontuou o diretor-geral da OMS.

Em seu post nas redes sociais, no entanto, Tedros não mencionou nominalmente a Rússia, que realiza uma invasão à Ucrânia há 11 dias.

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