O ex-deputado Nilson Leitão (PSDB) e o deputado federal José Medeiros (PODE) se encontraram com o presidente, Jair Bolsonaro (PL), nesta terça-feira (8), para analisarem a construção de uma candidatura própria ao palácio Paiaguás.

Na reunião em Brasília, o ex-parlamentar se colocou a disposição para construir o palanque do presidente em Mato Grosso, aliado a Medeiros, que tenta consolidar sua candidatura ao Senado com o apoio do atual presidente. Leitão passa ser a principal opção de Bolsonaro para o governo, uma vez que o senador Wellington Fagundes (PL) mantém a sua prioridade em disputar reeleição ao Senado.

Frente a negativa, o presidente da república já busca construir o seu palanque fora do Partido Liberal. Com esse cenário, José Medeiros teria folêgo para disputar o Senado na chapa com Nilson Leitão, que deverá deixar o PSDB para disputar o executivo estadual.

Em contrapartida,  Wellington Fagundes insisitirá para que a sigla apoie a reeleição do governador Mauro Mendes (União), para que ele saia como candidato ao Senado. É válido destacar que no União Brasil, Fagundes já tem apoio expressivo do senador Jayme Campos, do ex-governador Júlio Campos e do presidente do partido, Fábio Garcia.

Porém, em uma ‘sinuca de bico’, Wellington corre o risco de disputar o pleito 2022 sem o apoio dos bolsonaristas mato-grossenses e do próprio presidente, que já tem manifestado o desejo de não estar no mesmo palanque de Mauro Mendes.

Aproximadamente no mesmo horário em que Bolsonaro se reunia com Medeiros e Leitão, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), comunicou que se licenciará da prefeitura a partir do dia 15 de março para avaliar se irá disputar ou não o governo do Estado. Emanuel ainda coloca o nome de Leitão como alternativa ao governo.

A dúvida que fica é se Emanuel teria o apoio dos bolsonaristas para ser o candidato do presidente ao governo do Estado.