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OPERAÇÃO DOCE AMARGO

Material apreendido em operação subsidiará investigações do tráfico

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Assessoria/Polícia Civil-MT

Sete traficantes identificados como integrantes de uma associação criminosa envolvida com o comércio de drogas sintéticas na Capital tiveram mandados de prisão temporárias cumpridos pela Polícia Civil, na quinta-feira (25.03), na operação “Doce Amargo”, deflagrada pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE).

No total foram cumpridas 16 ordens judiciais contra os investigados, sendo sete mandados de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão domiciliar, sendo um deles na academia no bairro Parque Cuiabá, de propriedade de um dos alvos, além de quatro autos de prisão em flagrante lavrados.

Segundo as investigações da DRE, os alvos da operação atuavam na venda de drogas como ecstasy, MDMA, LSD, conhecidos popularmente como “bala”, “roda” e “doce”, além de outras substâncias como “loló”, lança-perfume ou clorofórmio.

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos diversas porções de drogas sintéticas, sendo 27 comprimidos de ecstasy, 294 selos de LSD, MDMA, 160 ml de Dicloretometano, além de porções anfetaminas, maconha e cocaína.

As buscas resultaram na apreensão de anotações relacionadas ao comércio das drogas, aparelhos celulares, computadores e mídias em geral que serão analisados preliminarmente pelos investigadores e depois encaminhados para a Politec para extração de dados que irão compor o acervo técnico da investigação.

As sete prisões temporárias cumpridas na operação foram mantidas pelo Poder Judiciário. Os trabalhos da DRE contam com apoio de outras Polícias Civis do Brasil, em especial de estados da região sul do país, uma vez que grande parte de drogas sintéticas vem dessa região, estendendo assim a investigação para fora do estado de Mato Grosso.

Segundo a delegada titular da DRE, Juliana Chiquito Palhares, com a deflagração da operação, será dado continuidade ao inquérito policial que apura os crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, com a análise de todo o material apreendido e novas diligências no prazo de 30 dias, que é o período de prisão temporária dos envolvidos.

“Novas investigações podem surgir com a análise do material apreendido e com a extensão do conhecimento sobre a ramificação do tráfico de drogas sintéticas na Capital. Ainda estamos trabalhando para esclarecer questionamentos apontados no início das investigações, como por exemplo como a droga chega à Capital, qual o principal canal e fornecedor para o estado”, explicou Juliana.

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  • 28 de março de 2022 às 12:17:27