DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Mesmo a cidade de Várzea Grande esteja no ranking nacional das 20 piores cidades no quesito saneamento, isso há oito anos, e o prefeito da cidade Kalil Baracat (MDB), disse que “onde tem água, tem que cobrar”. Ele explicou os motivos que o levaram a aprovar um reajuste de 17,78% nas tarifas de água e esgoto.
“Houve um reajuste em todas as companhias de saneamento e em Várzea Grande não foi diferente. Esse reajuste ele acontece e ainda está abaixo da inflação. Onde tem a água, a gente tem que cobrar”, disse o prefeito, em entrevista na noite dessa segunda-feira (9).
Kalil admitiu que há problema no abastecimento de água da cidade, além do fato de apenas 29% das residências da cidade contarem com tratamento de esgoto. “Tem situações pontuais que têm dificuldades de água? Sim. Nós nunca fugimos disso”.
O chefe do Executivo Municipal afirmou que a Prefeitura “está trabalhando” para resolver os problemas e pretende chegar a 90% de abastecimento fluido de água nos próximos meses. “Estamos trabalhando muito pra isso, tanto é que vou lançar daqui alguns dias duas estações de tratamento”.
Segundo ele, esses investimentos seriam mais um motivo para aplicar o reajuste. “Acredito que vamos resolver de 90% a 95% o problema da agua na cidade de VG. E também estamos trabalhando em cima do esgotamento sanitário. Estamos construindo uma estação de tratamento de esgoto no Santa Maria, que vai dobrar a capacidade de esgotamento sanitário de Várzea Grande. Baseados nisso, a gente fez sim o reajuste da tarifa”, concluiu.