Um homem, cabo da Polícia Militar, de 33 anos, foi preso na madrugada de sexta-feira (13) após ser flagrado agredindo sua esposa, que é tenente na corporação, no apartamento do casal no bairro Santa Marta, em Cuiabá. Os filhos da vítima presenciaram as cenas de horror.

A PM foi acionada sobre a denúnica de violência doméstica por volta das 02h30. Quando a equipe chegou ao local, viram o agressor tentando fugir pelo estacionamento, porém foi detido.

Para os policiais, a vítima relatou que já vinha sofrendo violência doméstica e que, na noite anterior, tinha se desentendido com o companheiro.

Quando ele chegou na residência, já na madrugada, estaria bêbado e tentou arrombar a porta do quarto onde ela estava trancada.

A tenente conta que pouco tempo depois de ter aberto a porta, foi surpreendida com um soco no peito, empurrões e tapas. A vítima conta que até tentou reagir chutando o agressor e tentou acionar a PM, mas foi impedida.

Apenas na quinta tentativa ela obteve êxito. Em continuidade às agressões, o cabo disse que iria embora se a mulher entregasse uma pistola que ela tinha comprado, mas ela se negou a entregar a arma.

Irado, o agressor enforcou a mulher e ainda apontou uma arma para a cabeça dela, ameaçando atirar. O cabo também deu uma cabeçada e mordidas no braço da esposa.

O filho dela, um adolescente, acordou durante a confusão. Ao perceber a presença do menor, o agressor largou a mulher e saiu do apartamento.

Preso em flagrante, o cabo foi encaminhado para a Delegacia da Mulher, onde chegou sem algemas.

Em nota a Polícia Militar afirmou que irá abrir um processo de investigação do ocorrido:

“A Polícia Militar de Mato Grosso, por meio da Corregedoria-Geral, informa que foi acionada para abrir um processo de investigação em decorrência de uma situação envolvendo dois policiais militares, sendo um homem e uma mulher, na madrugada desta sexta-feira (13.05), em Cuiabá.

O procedimento administrativo analisará os fatos e os desvios de conduta denunciados. O policial militar denunciado pela suspeita de agressão está afastado de suas funções até a conclusão da investigação“.