DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Na manhã desta segunda-feira (11), o Presidente da Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá, o vereador Lilo Pinheiro (PDT), declarou que o pedido de afastamento e cassação protocolado contra o vereador Marcos Paccola (Republicamos) só deve ser analisado após a conclusão do inquérito policial.
“Nós não vamos agir em cima de um impulso, vamos agir a partir de uma verdade real e essa verdade será apresentada pela DHPP. A preocupação maior é não cometer algum tipo de injustiça, então vamos nos embasar em cima da verdade real que será apresentada pelos delegados”, declarou Lilo.
Segundo Lilo, a decisão sobre a abertura de votação para o afastamento de Paccola já foi tomada pela Comissão, e será votada pelo plenário cabendo a Presidência da Câmara de Vereadores de Cuiabá. “A Comissão entende que cabe exclusivamente a Presidência a análise dos aspectos constitucionais, legais, regimentais e redacionais, para por decisão da Presidência pautar ao plenário”, explicou o vereador.
Logo após essa fala, o político disse que o pedido de afastamento e cassação da vereadora Edna Sampaio (PT), que já tem o parecer, apontou que houve a abertura de um Processo Disciplinar contra Paccola e que a providência será tomada após o inquérito policial. Na solicitação, a parlamentar argumentou que conduta de Paccola “extrapola qualquer limite suportável e rebaixa a Casa Legislativa”.
O caso
Paccola assumiu que matou Alexandre a tiros na última sexta-feira (1). Conforme registrado no boletim de ocorrência, Paccola teria pedido por várias vezes para o agente que colocasse a arma que carregava no chão, e, como teria ocorrido reação, ele reagiu, atirando contra o servidor público.
A mulher que estava com o agente dá outra versão e diz que Alexandre não estava com a arma em punho. Paccola prestou depoimento na Delegacia de Homicídios e depois foi liberado.