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ELEIÇÕES 2022

Pré-candidatos à Presidência se manifestam sobre assassinato em Foz

/ Reprodução/TV

Os pré-candidatos à Presidência usaram as redes sociais e suas assessorias para se manifestar sobre a morte do guarda municipal Marcelo Arruda, que teve a festa de aniversário invadida pelo agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho na noite deste sábado (9).

Arruda era membro da diretiva do PT em Foz do Iguaçu e tinha a decoração da festa de comemoração dos seus 50 anos em homenagem a Lula e ao PT. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou a morte do correligionário.

“Marcelo Arruda comemorava o seu aniversário de 50 anos com a família e amigos, em paz, em Foz do Iguaçu. Filiado ao Partido dos Trabalhadores, sua festa tinha como tema o PT e a esperança no futuro; com a alegria de um pai que acabou de ter mais uma filha”.

Lula ainda afirmou que “uma pessoa, por intolerância, ameaçou e depois atirou nele, que se defendeu e evitou uma tragédia maior”.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou no começo da noite, por meio do Twitter.

“Independente das apurações, republico essa mensagem de 2018: Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos. (…) Que as autoridades apurem seriamente o ocorrido e tomem todas as providências cabíveis, assim como contra caluniadores que agem como urubus para tentar nos prejudicar 24 horas por dia”, postou o presidente.

Ciro Gomes (PDT) descreveu o episódio como uma “tragédia humana”.

“É triste, muito triste, a tragédia humana e política que tirou a vida de dois pais de família em Foz do Iguaçu. O ódio político precisa ser contido para evitar que tenhamos uma tragédia de proporções gigantescas. Que Deus, na sua misericórdia, interceda em favor de nós brasileiros, pacificando nossas almas, e traga conforto às duas famílias destruídas nesta guerra absurda, sem sentido e sem propósito”, finalizou.

deputado federal André Janones, pré-candidato do Avante para a Presidência, também se manifestou sobre a morte.

“O debate ideológico sem qualquer base racional leva a tragédia que vamos lamentar profundamente. Ninguém vai conseguir explicar essa paixão que leva um ser humano odiar o outro por convicções políticas diferentes. Hoje nós vamos lamentar, desejar condolências às famílias. Mas e amanhã?”, questionou o parlamentar.

“Amanhã nós vamos esquecer como esquecemos o Genivaldo assassinado brutalmente em uma viatura? Aplaudir e agradecer agressores durante discursos em cima de palanques, como feito ontem? Nós vamos no chocar só com o agora? Não vamos mudar essa mentalidade?”, declarou Janones.

Simone Tebet (MDB) afirmou que se solidariza com as famílias de ambos os envolvidos.

“Mas o fato é que esse tipo de situação escancara de forma cruel e dramática o quão inaceitável é o acirramento da polarização política que avança sobre o Brasil. Esse tipo de conflito nos ameaça enormemente como sociedade. É contra isso que luto e continuarei lutando. Tenho certeza que nós, brasileiros, temos todas as condições de encontrar um caminho de paz, harmonia, respeito, amor e dignidade humana suficientemente sólido para reconstruir o Brasil. Que o caso de Foz do Iguaçu faça soar o alerta definitivo. Não podemos admitir demonstrações de intolerância, ódio e violência política”, finalizou a senadora.

O pré-candidato Leonardo Péricles (UP) também usou seu perfil no Twitter para manifestar solidariedade à família de Arruda.

“Nossa solidariedade à família de Marcelo Arruda, dirigente do PT em Foz do Iguaçu, assassinado ontem por um bolsonarista durante sua festa de aniversário. É urgente impedir o avanço do fascismo! Bolsonaro e sua corja vão pagar pelo que estão fazendo do Brasil. Ocupemos as ruas!”, declarou o pré-candidato.

Felipe d’Avila, pré-candidato pelo partido Novo, também disse que o presidente deveria se pronunciar sobre o caso.

“Estamos caminhando a passos largos para a campanha política mais violenta que já vivemos. O assassinato do tesoureiro do PT, Marcelo de Arruda, em Foz do Iguaçu, era mais uma tragédia evitável. O vergonhoso silêncio de Bolsonaro só piora a situação”, declarou em seu perfil no Twitter.

Luciano Bivar, do União Brasil, escreveu em uma rede social que “é inadmissível [chegar] onde chegamos”. “Esta doença “política” contaminou nossa gente, até aqueles que amamos lá na casa da esquina”, publicou.

No Twitter, o pré-candidato do Pros, Pablo Marçal, escreveu: “A polarização e o ódio, que contaminam o país, produziu mais vítimas. E lamentamos, profundamente, que as famílias dos envolvidos na tragédia de Foz do Iguaçu estejam experimentando a dor que brota da raiz amarga do extremismo”.

Pré-candidata pelo PSTU, Vera Lúcia afirmou que “é inadmissível o assassinato de Marcelo Arruda, militante do PT, cometido por um bolsonarista por motivações políticas”. “Contra a violência da ultra direita e as ameaças golpistas de Bolsonaro, é preciso mobilizar e organizar a autodefesa dos trabalhadores”, acrescentou.

Sofia Manzano, do PCB, publicou no Twitter: “Bolsonarista assassinou Marcelo Arruda, dirigente do PT em Foz do Iguaçu. Episódios como esses podem se tornar frequentes se não houver rápida contenção da violência política incentivada por Bolsonaro e sua quadrilha. Minha solidariedade à família e companheiros.”

(Publicado por Carolina Farias)

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