Os vereadores da Câmara Municipal de Cuiabá decidiram não votar o afastamento de Marcos Paccola (Republicanos) nesta quinta-feira (14), após um pedido de suspensão de 10 minutos do parlamentar Sargento Vidal (Pros).

Nisso os vereadores da Casa se reuniram a portas fechadas, para deliberar se poderiam, ou não, apreciar o pedido formulado pela vereadora Edna Sampaio (PT).

Com 15 votos favoráveis, os vereadores aprovaram requerimento do Sargento Vidal para que o pedido fosse encaminhado primeiramente à Comissão de Constituição e Justiça da Casa, antes da apreciação pelo Pleno da Câmara.

Prisão negada

A Justiça acolheu parcialmente requerimento efetuado pelos promotores de Justiça que integram o Núcleo de Defesa da Vida do Ministério Público do Estado de Mato Grosso e determinou a apreensão de todos os aparelhos celulares do vereador Paccola.

Na mesma decisão, o juiz negou o pedido do MPMT para prisão preventiva do investigado. Requerimento no mesmo sentido também foi feito pelos delegados da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Marcos Paccola virou alvo do pedido de Edna Sampaio depois de atirar contra o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa de Barros, de 41 anos, no dia 1º de julho. Em decorrência dos disparos, Miyagawa, que era conhecido como ‘Japão’, acabou morrendo.

Apesar de inúmeras versões acerca do fato, inclusive de legitima defesa, vídeos captados pelas câmeras de segurança de estabelecimentos na localidade dos fatos mostram que o agente socioeducativo foi atingido de costas.