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PELAS COSTAS

Polícia conclui inquérito e indicia Paccola por homicídio qualificado

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Câmara de Cuiabá

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), concluiu o inquérito policial instaurado para apurar os fatos que levaram à morte de Alexandre Myagawa de Barros, de 41 anos, ocorrida no dia 1º de julho, no bairro Quilombo em Cuiabá. O procedimento foi protocolado nesta quarta-feira (20.07).

As investigações iniciaram logo após os fatos, sendo a equipe da DHPP acionada para atender a ocorrência, encontrando a vítima caída no meio da rua, já sem vida, tendo como autor dos disparos um tenente-coronel da reserva.

Diligências preliminares foram realizadas no local dos fatos, sendo realizadas perícias e levantamentos, seguida de depoimentos de testemunhas e do interrogatório do militar o qual se apresentou espontaneamente na DHPP.  O laudo da perícia apontou que a vítima foi atingida por três disparos de arma de fogo pelas costas.

Após análise das provas testemunhais e fatos registrados pelas câmeras de segurança, foi possível verificar alguns elementos importantes para elucidação do ocorrido, como o fato da  vítima não ter esboçado qualquer reação e a namorada da vítima em nenhum momento ter pedido ajuda a terceiros.

Diante do conjunto probatório, a Autoridade Policial, ao concluir o inquérito, realizou o indiciamento do tenente-coronel da reserva e vereador de Cuiabá pelo crime de homicídio qualificado por recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

Outro lado

Por meio de nota, o vereador tenente-coronel Marcos Paccola se pronunciou:

Em razão da conclusão do Inquérito por meio de nota divulgada pela Polícia Civil, o Advogado de defesa do Vereador Tenente Coronel Paccola, Dr. Ricardo Monteiro comunicou que ficou sabendo pela imprensa sobre a conclusão do Inquérito pela DHPP, e que não pode se manifestar sobre algo que nem sequer tem conhecimento, pois ainda não teve acesso aos autos contendo o relatório de conclusão.

O advogado, Dr. Ricardo Monteiro, reafirmou que, mesmo sem acesso à cópia integral dos autos, recebeu a notícia com naturalidade, já que existe autoria e materialidade definida, e que será na fase da instrução processual o momento oportuno e possível de apresentar as argumentações técnicas com as razões de defesa.

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  • 21 de julho de 2022 às 20:05:57
  • 21 de julho de 2022 às 19:56:58