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ECONOMIA

Leite e manteiga elevam custo da cesta básica cobrado em Cuiabá

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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FREEPIK /FABRIKASIMF

Em março deste ano, os consumidores costumavam encontrar nos mercados da capital o leite e a manteiga (250g) custando, em média, R$ 5,30 e R$ 4,93, respectivamente. Quatro meses depois, os mesmos produtos passaram a custar R$ 9,02 e R$ 10,51, segundo levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT).

A variação de 70% para o leite e 113% da manteiga, no período, também contribuem para a elevação no preço da cesta básica cobrado em Cuiabá, que na terceira semana de julho atingiu a marca de R$ 710,43, contra R$ 704,13 verificado na semana anterior. Os dados do IPF-MT mostram, ainda, um comparativo com o início do mês, quando a cesta custava, em média, R$ 698,43, uma variação positiva de 2%.

O diretor de Pesquisas do instituto e superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, destaca as causas para as consecutivas altas nos valores dos itens que compõem a cesta. “Somente na última semana, o leite apresentou uma elevação de 7,48%, ou seja, uma alta de R$ 4,45 no seu preço. Este aumento pode estar associado ao valor de produção elevado, que leva em consideração o custo do dólar, e ao clima instável, que acaba afetando a qualidade do pasto, o que vem sendo observado desde o mês de março”.

Apesar de oito dos 13 produtos apresentarem alta, o levantamento da cesta básica destacou o recuo de -4,49% no óleo de soja, o que pode ter sido influenciado pelas quedas dos preços nos mercados internacionais, assim como as mudanças de hábitos no consumo.

Outro produto que registrou retração no preço foi o tomate, que apresentou o maior recuo no levantamento semanal, de -7,94%. De acordo com análise do IPF-MT, a diminuição pode estar relacionada ao avanço da colheita, aumentando a disponibilidade do item nos mercados.

Igor Cunha conclui que “apesar de observar o aumento da cesta básica no mês, a redução do ICMS dos combustíveis pode favorecer uma estabilidade nos preços para as próximas semanas, além da redução no preço de determinados itens, que estão em momento favorável de produção, como o caso do tomate”.

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