DA ASSESSORIA
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“Pessoas enfrentam fila para pegar ossinhos, devido não ter condições de comprar seu alimento”, desabafou inconformada a candidata à deputada federal, sindicalista e servidora pública, Eunice Teodora conhecida como ‘Nicinha’. A servidora não compactua com os rumos da política de Mato Grosso, tendo em vista que o Estado é considerado o maior produtor de soja do mundo e um grande produtor de gado, porém a realidade da população é outra.
Segundo Nicinha, o Estado rico não alcança todas as pessoas, pois, os trabalhadores têm que pagar R$12, 00 no litro de óleo e R $10,00 no litro de leite. “É preciso mudar essa realidade por meio da industrialização, nossa matéria-prima precisa passar por transformação industrial para que possa baratear o custo do consumo interno e gerar emprego e renda”.
A candidata faz parte do Partido Republicanos (PRB), é servidora pública há 24 anos e atua como Profissional de Nível Superior, na função de psicóloga do Sistema Penitenciário. Em 2018 a servidora também disputou uma vaga para deputada federal, além de já ter sido candidata à vice-prefeita, em Várzea Grande.
Nicinha destacou em sua fala durante a convenção estadual que deseja ser a voz que se levanta para contrapor o atual modelo de gestão e defender o funcionalismo público. “Embora eu seja candidata em um partido que apoia a reeleição do atual governador, deixo claro a minha posição quanto ao modelo de gestão adotado pelo executivo. Eu quero lutar pelo concurso público e por uma gestão pública que respeite e escute o funcionalismo, tendo em vista que o capital humano, a riqueza do nosso Estado são os trabalhadores. Sou servidora e isso faz parte do meu ministério, Deus me concedeu essa missão e eu amo o que faço, sou muito grata a ele. Mas infelizmente nós estamos sendo negligenciados pela falta de diálogo, vejo que os trabalhadores têm sido massacrados e eu quero ser essa voz em defesa do servidor”.
Em seu discurso a candidata frisou ainda o compromisso de ser voz de Várzea Grande. “VG é o segundo maior município do Estado e há mais de duas décadas não tem um representante legítimo (a) na Câmara Federal. Quando digo legítimo me refiro a uma pessoa que nasceu, estudou, que trabalhou e trabalha na cidade e que vive com sua família no seu local de origem carregando suas raízes”.
Vale ressaltar que a servidora é representante da Associação Nacional dos Técnicos e Especialista da Polícia Penal do Brasil (Anatesp-BR) e também representante do Sindicato dos Profissionais de Habilidades Específicas do Sistema Penitenciário de Mato Grosso (Sinphesp/MT) e compõe o Fórum Sindical do Estado de Mato Grosso.