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ELEIÇÕES 2022

Pros revoga candidatura de Pablo Marçal à Presidência da República

FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A direção do Pros decidiu revogar a candidatura presidencial do coach e influenciador digital Pablo Marçal da presidência e da vice dele, Fátima Pérola Negra. A CNN teve acesso à ata da reunião da Comissão Executiva da legenda.

Em nota, a ala do partido que defende a candidatura dele questiona a decisão e afirma que a convenção realizada no dia 05 de agosto foi irregular por diversos fatores, “inclusive por não atender sequer às normas do próprio estatuto partidário”.

Na prática, Pablo Marçal permanece candidato até que o TSE diga o contrário, o que somente ocorrerá em eventual impugnação ou quando o partido informar à Corte a desistência.

Até esta segunda-feira, o registro da candidatura de Pablo Marçal ainda consta no site DivulgaCand, em que o TSE reúne informações de todos os candidatos. Pablo Marçal declarou o total de bens de R$16.942.541,15 à Justiça Eleitoral.

O calendário eleitoral de 2022 define o dia 15 de agosto como a data-limite para que partidos políticos, federações e coligações solicitem o registro de candidatas e candidatos aos cargos de presidente da República, governador e senador, bem como às vagas de deputados federais, estaduais e distritais.

De acordo com o calendário, 12 de setembro, 20 dias antes da data do primeiro turno, é o prazo final para que todos os pedidos de registro de candidatura – e eventuais recursos decorrentes do processo – tenham sido devidamente processados, analisados e julgados pelos tribunais eleitorais competentes.

Na semana passada, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Antonio Carlos Ferreira reconduziu Marcus Holanda ao comando do Pros, em decisão favorável à ala que oficializou a candidatura do coach Pablo Marçal à Presidência.

Com isso, está anulado, ao menos por enquanto, o apoio anunciado por Eurípedes Júnior – que havia retomado o comando do partido após uma decisão anterior do STJ – ao PT e ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva.

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