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Pessoas de 36 a 50 anos são os principais alvos de golpes, diz Serasa

Pessoas entre 36 e 50 anos são os principais alvos de golpistas, aponta pesquisa da Serasa Experian
Lorena Amaro

Pessoas entre 36 e 50 anos são os principais alvos de golpistas, aponta pesquisa da Serasa Experian

Uma pesquisa recente realizada pela Serasa Experian revela que a atuação dos fraudadores tem atingido principalmente o grupo com a faixa etária de 36 a 50 anos. O estudo analisa números de utilização indevida de identidade, como abertura de contas e até mesmo emissão de cartões.

De acordo com o Indicador de Tentativas de Fraudes, só no mês de junho de 2022, foram 322.219 tentativas de fraude em todo o território nacional, sendo que 36% das ações dos golpistas atingem esse público. O estudo aponta que 27,5% das investidas atingem as pessoas de 26 até 35 anos. Os consumidores de 51 a 60 anos representam uma fatia de 14% dos ataques. Já o público até 25 anos sofre 11,6% das tentativas, número muito próximo ao das pessoas acima de 60 anos que sofreram 11% de todas as iniciativas.

O número total representa uma tentativa de golpe a cada 8 segundos. De acordo com o Gerente Executivo de Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Rafael Garcia, a maior atuação dentro de uma determinada faixa etária se justifica pelo padrão de consumo.

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“O público de 36 a 50 anos é o que realiza mais transações e é o mais ativo economicamente. Independentemente da idade, todos podem ser alvo, por isso é tão importante que haja cuidado com o compartilhamento de dados e na hora de realizar transações.” 

A pesquisa também aponta que a região Sudeste sofreu mais da metade das tentativas de fraude: 52,2%. No Nordeste, as investidas representam 17,6% do total. Já no Sul, os fraudadores cometeram 15,2% dos golpes. Centro-Oeste ficou com a penúltima posição, com 8,9% dos casos, seguido pelo Norte, onde foram registradas 6,1% das tentativas. 

Quando analisados os segmentos, o que apresentou o maior número de tentativas de golpe foi o de Bancos e Cartões, com 57,1%. Em segundo lugar, está o setor das Financeiras, com 16,7%. No setor de Serviços, aconteceram 12,9% dos casos. No Varejo aconteceram 10,5% das ações dos criminosos. Uma fatia de 3% das tentativas de fraude ocorreu no setor de Telefonia. 


Fonte: IG ECONOMIA

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