
DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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A lei que trata da poluição sonora é tema de discussão e tratativas visando alterações na legislação vigente, sendo considerada ultrapassada. O assunto reuniu representantes da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e a secretária Municipal de Ordem Pública, Juliana Palhares, na última semana.
A questão soa positivamente tendo em vista que os setores estão chegando a um acordo, visando atender a comunidade e os proprietários desses comércios.
Já foram realizadas duas reuniões com o segmento para as devidas deliberações a serem tomadas pela gestão municipal.
“Estamos recebendo as sugestões para ver o que pode ser adequado para atender a necessidade de empresários, sem deixar de cuidar da perturbação do sono, dos cidadãos que moram nas respectivas regiões”, explicou a secretária Palhares.
Entende-se que primeiro é preciso mudar a lei que determina questões de como é feita a aferição, os limites máximos permitidos. E realizar treinamentos para atualização da fiscalização visando melhor aplicabilidade da lei e uniformidade de atendimento.
A Secretaria Municipal de Ordem Pública está trabalhando para promover essas ações.
As discussões são necessárias e propositivas, inclusive na segunda reunião contou com representantes dos músicos.
“Já recebemos um parecer de sugestões de outro pessoal e estamos recebendo todo esse material, discutindo tecnicamente o que é possível para recepcionar na próxima lei. As decisões finais não devem demorar, é um pedido direto do prefeito Abílio Brunini para sermos ágeis nesse sentido”, frisou Palhares.
Segundo a presidente da Abrasel, Lorenna Bezerra, os bares e restaurantes representam um papel fundamental na revitalização das áreas urbanas.
“Precisamos conciliar. Onde é um ambiente residencial, os bares levam segurança para aqueles espaços. São restaurantes que funcionam até 10, 11 horas à noite, e o morador da residência, do prédio, pode descer e andar de bicicleta com o filho, passear com o cachorro, pois estará mais seguro e movimentado”, pontuou Lorenna.
Ainda segundo Lorena, a atualização é necessária, pois a lei em vigor está ultrapassada.
“É uma lei antiga, de 1999. Em contrapartida, também os estabelecimentos precisam se adequarem com projetos acústicos, terem um cuidado com o controle do som nos ambientes. Então, a conversa foi para esse sentido, para que sociedade e sociedade produtiva, que são os empresários, consigam viver em harmonia”, destacou Lorena.