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APÓS DENÚNCIA NA CÂMARA

Prefeitura alega erro de digitação e cancela nota de dipirona 500% mais cara

DA REDAÇÃO - MATO GROSSO MAIS ELISA RIBEIRO
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Foto: Assessoria

Após o vereador por Cuiabá, Jeferson Siqueira (PSD), denunciar na Câmara dos Vereadores, no Ministério Público (MP) e no Tribunal de Contas (TCE) que a Prefeitura de Cuiabá realizou compra de dipirona superfatura em 500% mais cara, a secretária de Saúde de Cuiabá (SMS), Lucia Helena compareceu à Casa de Leis, e culpou a equipe técnica, afirmando que houve erro de digitação e cancelou a nota.

A compra foi realizada no dia 06 de junho ao custo de R$ 7,34 dias após o prefeito de Cuiabá Abílio Brunini (PL), determinar a saída da Prefeitura do Consórcio Intermunicipal de Saúde, onde a mesma dipirona estava sendo adquirida por Cuiabá e mais 12 municípios de Mato Grosso, por R$ 1,15.

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A denúncia foi realizada por Jeferson na última terça-feira (23) na Tribuna, quando o líder do governo Dilemário Alencar (União Brasil) anunciou a vinda da líder da pasta da SMS. Todavia, mesmo a secretária anunciando em Plenário, que a nota estava corrigida, a mesma só foi cancelada cinco dias, após a denúncia do parlamentar.

Apenas no dia 25, exatos vintes dias após a compra e cinco após a denúncia do parlamentar, a nota foi cancelada.

“Primeiro sai do Consórcio de Saúde alegando que não dá pra confiar nos membros e depois deixa de comprar a mesma dipirona por R$ 1,15 centavos para comprar a R$ 7,34. Um superfaturamento em 500% que se não fosse nossa denúncia, teria passado despercebido”, enfatizou nesta terça (01).

Para o vereador essa é uma situação grave, que precisa ser apurada com mais ênfase. “Não podemos admitir essa simples resposta – erro de digitação. Não somos inocentes para acreditar que houve erro de digitação em algo tão sério, cadê a equipe para apurar? Além disso, a empresa contratada para realizar essa compra específica foi denunciada pelo próprio Abílio e investigada por corrupção. Houve erro de digitação na escolha dessa empresa também? Enquanto isso a população segue padecendo sem médicos, sem medicamentos e sem raio-X praticamente em todas as unidades de saúde”, finalizou.

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  • 2 de julho de 2025 às 13:58:53