
DA REDAÇÃO
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Um professor de engenharia da Universidade Federal de Mato Grosso revelou que dificilmente o VLT será concluído.
Segundo o professor, o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) é inviável financeiramente para funcionar, já que a população que usaria o serviço entre Cuiabá e Várzea Grande é muito baixa.
De acordo com ele, para funcionar, a população das duas cidades não teria que usar carro próprio e nem ônibus para só usar o trem.
Caso o Governo ainda pense em concluir o VLT, o trem não funcionaria mais do que 8 meses, simplesmente porque o custo operacional é altíssimo.
Para se ter ideia, o custo da passagem, segundo o profissional, ficaria em torno de R$ 8.
ENTENDIMENTO NA JUSTIÇA
O Governo do Estado e Consórcio responsável pelas obras do Veículo Leve Sobre Trilhos em Cuiabá e Várzea Grande solicitaram à Justiça Federal de Mato Grosso, mais uma vez, a prorrogação da suspensão do contrato do VLT.
Em pedido protocolado dia 16 de maio, as partes afirmam que estão realizando negociações com objetivo de apresentar à Justiça uma definição sobre as obras do modal que estão paralisadas desde dezembro de 2014.
Em última decisão dada no dia 10 de maio, o juiz da 1º Vara Federal, Ciro José de Andrade Arapiraca, já havia concedido ao Estado mais 20 dias de prazo para que fosse apresentada uma conclusão quanto ao litígio.
Segundo o novo pedido, ambas as partes estão em comum acordo para solicitar a prorrogação do prazo até o dia 7 de junho. “(…) embora ainda não haja certeza quanto a conciliação, a tentativa de solução amistosa está sendo analisada pelos litigantes, sendo imprescindível a suspensão do processo por mais um período, até que se consolidem as propostas e contrapropostas necessárias ao eventual consenso”, diz trecho do pedido. Ainda não há uma decisão do juiz sobre o novo pedido.
Com as obras iniciadas em 2012, o VLT que era previsto para a Copa 2014, ainda não tem prazo para se tornar realidade e as obras já consumiram mais de R$ 1 bilhão.
Mesmo com minha opinião desfavorável ao VLT, achei essa tiragem pouco profunda e tendenciosa… Primeiro quem que é esse tal professor de engenharia… pois eu conheço alguns professores (aqueles que lecionam para os calouros em início de curso) que só tem o título de mestre ou doutor só no papel (não servem para ser professor… mas felizmente são poucos)… E desde quando um doutor de engenharia (salvo se tem alguma especialização em engenharia de tráfego ou algo do tipo) entende alguma coisa de urbanismo? Engenheiro de modo geral só entende é de cálculo… Porque não procuram opinião de um doutor arquiteto urbanista, que estudou a vida inteira as complexas relações humanas e entende com profundidade como funciona uma cidade, como sua cultura impões no cotidiano, como a economia impacta nas atividades do povo, enfim… Se for opinar alguma coisa a respeito procure embasamento de quem tenha propriedade no assunto, e principalmente divulgue seu nome para sabermos se tem mesmo propriedade do assunto… Fora isso vira só fofoca na internet.
Juro que não entendo, esse péssimo todo. Poque o VLT funciona em outro lugar e aqui não. Até quando vamos viver em um estado que grande obra não vai frente nunca. Gente, temos que parar com esse mundo de lamentação, até em Santos tem VLT.