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O delator da Operação Rêmora, o empresário Giovani Guizardi, colocou tornozeleira eletrônica e vai cumprir em torno de 8 meses de prisão domiciliar.
Guizardi após a prisão domiciliar passará a cumprir o restante da pena, de um ano, em regime semiaberto.
Ele também terá de devolver aos cofres públicos R$ 240 mil, valor dobrado ao que ele teria beneficiado com os esquemas de fraudes na Secretaria de Educação do Estado.
Guizardi foi solto na última quarta-feira (30) após ficar 7 meses preso em decorrência da Operação Rêmora, deflagrada pelo Gaeco.
O empresário Giovani Guizardi apareceu como um homem-bomba no meio político de Mato Grosso ao revelar a participação de políticos de peso do PSDB do Estado em uma suposta fraude ocorrida dentro da Secretaria de Educação do Estado (Seduc).
Entre os agentes políticos citados por Guizardi está o atual presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), que viveu na noite desta quarta-feira o lançamento de sua pré-campanha ao Senado Federal, o ex-secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto (PSDB), que está preso desde 20 de julho deste ano na segunda fase da Operação Rêmora, e o deputado federal e presidente do PSDB de Mato Grosso, Nilson Leitão.
Em trechos da delação, Guizardi cita que Guilherme Maluf, Permínio Pinto e o empresário Alan Malouf, dono do bufett Leila Malouf, ficam, ao todo, com 75% da propina que era paga com as supostas fraudes na Seduc.
Já os ex-servidores Fábio Frigeri, que continua preso, e Wander Luiz dos Reis cada um com 5%.