O secretário de Estado de Fazenda (Sefaz) Rogério Gallo defendeu a produção de Leis de Responsabilidade Fiscal para evitar que o Estado volte a viver o desiquilíbrio de caixa que provocou um déficit de R$ 1,7 bilhão nas contas públicas durante o Governo Pedro Taques (PSDB). 

Segundo o secretário, Mato Grosso ainda se recupera da crise que assolou o país nos últimos quatro anos e, por isso, a missão do novo Governo é trabalhar para que as despesas caibam dentro da receita.

“É obvio que em decorrência da crise que atravessou o país em 2015 e 2016 nós estamos em recuperação, todos os Estados tem déficit, nós estamos trabalhando para que as despesas caibam dentro das receitas. Produzir uma legislação de responsabilidade fiscal no âmbito estadual para dar condições a esse e os futuros Governos”, destacou.

“Inúmeras leis de carreiras [aprovadas], que aumentaram salários sem previsão orçamentária e financeira, contribuiu (…) com o profundo desiquilíbrio de caixa do Estado”, pontuou.

Gallo ressaltou que as leis de carreiras aprovadas durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa (MDB) provocaram a crise econômica que presenciamos nos dias atuais.

“Inúmeras leis de carreiras [aprovadas], que aumentaram salários sem previsão orçamentária e financeira, contribuiu (…) com o profundo desiquilíbrio de caixa do Estado”, pontuou.

Para estabilizar a receita, o secretário defendeu o combate das despesas obrigatórias que impedem Mato Grosso de investir, além de colocar as despesas dentro daquilo do que se arrecada.

“Nós vamos trabalhar também nisso para produzir legislações que contenha esse tipo de situação para o futuro, esse é o desafio de 2019 e buscar mais receita na regulamentação da Lei Kandir e combater a sonegação fiscal”, pontua.

O procurador Rogério Gallo assumiu a Sefaz em janeiro de 2017 no lugar do atual presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt) Gustavo Oliveira.  Ele vai permanecer no comando da Pasta a convite do governador Mauro Mendes (DEM) que assumiu o cargo