O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) e o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar darão início nesta segunda-feira (28.01) à Operação Motociclista Vivo, que busca a conscientização dos motoristas e a redução dos riscos de acidentes envolvendo motocicletas.
As ações serão concentradas em blitzes educativas e fiscalizatórias, com a verificação de condições de regularidade e circulação dos veículos e condutores e também conscientização para normas de conduta e direção defensiva.
“Nosso objetivo, durante as abordagens, exclusivamente aos motociclistas, é observar se está tudo correto com o veículo, o que inclui itens de segurança, como farol, placas, lacres e a documentação. Além disso, o motorista deve estar utilizando o capacete e portar a carteira de habilitação”, explicou a gerente de fiscalização do Detran, Kerollain Pacheco.
Esse tipo de ação, segundo a gerente, é determinante para a redução no número de acidentes. “A fiscalização influencia diretamente na segurança e fluidez do trânsito, contribuindo para a efetiva mudança de comportamento dos usuários da via, e de forma específica, do condutor infrator, a partir da imposição de sanções, propiciando a eficácia da norma jurídica”, pontuou o presidente da autarquia, Gustavo Vasconcellos.
Em 2018, foram registrados 17.973 acidentes em todo o Estado, sendo 9.407 envolvendo motocicletas, o que corresponde a um índice de 52% do total de ocorrências, segundo dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).
Já os registros do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), da Secretaria Municipal de Saúde, apontaram que somente em Cuiabá, de janeiro a julho de 2018, foram registradas 1.326 internações por acidentes. Deste número, aproximadamente 80% das internações foram no Pronto-Socorro do município, o que gerou um custo de R$ 1 milhão em procedimentos hospitalares.
“Para se ter uma ideia, o Ministério da Saúde apontou que em Cuiabá, somente em 2015, houve 98 acidentes com vítimas fatais e deste total, 56 envolveram motociclistas. E quando a vítima não é fatal, os motociclistas ocupam o maior índice de gastos com internações e tratamentos de longo período nas unidades hospitalares”, concluiu a gerente de fiscalização.