Com o pacote de projetos que julga fundamental para trazer o equilíbrio econômico para Mato Grosso, além do decreto de calamidade financeira aprovados pela Assembleia Legislativa na semana passada, o governador Mauro Mendes (DEM) prevê que o cidadão irá perceber a melhora em serviços e na qualidade de vida somente depois de pelo menos um ano.
Além dos projetos e do decreto aprovado pelo legislativo, o governador também explicou que outras ações serão tomadas nas próximas semanas e que de um a dois anos, as medidas vão repercutir na qualidade de vida de quem mora em Mato Grosso.
“As medidas fazem parte de uma estratégia que temos para ser implementada, de mudança de rumo para o Estado. Começou nestas medidas, passarão por outras ações que deverão ser tomadas ao longo das próximas semanas e próximos meses. O resultado disso não é da noite para o dia. É de um a dois anos para que nós possamos ter efetivamente recuperação da economia do Estado, do fluxo de caixa, receita e despesa, e isso repercutir na qualidade na vida do cidadão. Infelizmente o problema é muito grande para colocar a casa em ordem sob o ponto de vista financeiro e de gestão. Vai demorar sim algum tempo”, disse em entrevista coletiva na última sexta-feira (25).
O governador também declarou que o Estado saiu vitorioso depois da semana conturbada na Assembleia Legislativa e garantiu que a partir da aprovação dos projetos, o seu governo tem as ferramentas necessárias para iniciar o trabalho de trazer o equilíbrio fiscal das contas do Estado, classificadas por ele próprio como caótica, desde tomou posse.
“Mato Grosso ganhou e ganhará muito com a aprovação destas leis para que nós possamos começar a construir o reequilíbrio fiscal do Estado. A partir de agora, temos mecanismos que vão nos permitir nos próximos meses, trabalhar muito”, afirmou.
Após cinco dias de muito debate e pressão dos servidores públicos, os deputados estaduais aprovaram em sessão noturna na última quinta-feira (24), projetos de grande importância para o Governo, como a reformulação do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a reforma administrativa proposta pelo Executivo, o projeto que regulamenta novos critérios na concessão da Revisão Geral Anual (RGA), além do decreto de calamidade financeira.