Em Cuiabá, servidores aderem à paralisação geral

Esta terça-feira (12) foi marcada pela paralisação geral de 24 horas dos servidores do Estado, para exigir isonomia entre os poderes, o não parcelamento do 13° salário, o pagamento de salários até o dia 10 de cada mês, a concessão da Revisão Geral Anual (RGA) e o não aumento da contribuição previdenciária do funcionalismo público de 11% para 14%.

Eram esperados cerca de três mil manifestantes, apesar de até o momento não se saber os números oficiais, é possível ver nas imagens, que chegaram à redação do MatoGrossoMais, que houve uma grande adesão por parte dos servidores estaduais.

O presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig), Edmundo César, havia informado que 20 sindicatos aderiram ao movimento, que congrega professores, trabalhadores do setor econômico e social, agentes prisionais do sistema sócio educativo, servidores do Procon, do Meio Ambiente e da Polícia Civil.

Nas fotos é possível ver o momento em que os servidores chegam ao Centro Político Administrativo (CPA), seguindo para a Assembleia Legislativa, ponto final do protesto:

Entenda a Paralisação

A paralisação geral é uma reação ao pacote anticrise aprovado pelos deputados e sancionado pelo governador Mauro Mendes (DEM), que determina a concessão da RGA apenas com dinheiro em caixa; Reforma Administrativa com extinção de secretarias e três mil cargos comissionados; Lei de Responsabilidade Fiscal do Estado (LFR); e o aumento da alíquota de contribuição da Previdência Social dos servidores de Mato Grosso, o MT-PREV.

O Governo argumenta ainda que o Estado apresenta um rombo nas contas públicas de R$ 3,9 bilhões em dívidas e restos a pagar.

Já o Fórum Sindical – entidade que congrega vários sindicatos do Estado – entende que as medidas austeras atacam frontalmente os direitos dos servidores públicos estaduais, além de não resolver efetivamente a crise financeira.

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