Deputado admite disputa e afirma que TCE precisa mudar foco

O deputado estadual Faissal Calil (PV) admitiu a possibilidade de concorrer ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A vaga estava sub judice desde 2014 e foi “destravada” pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), em decisão proferida no último dia 31.

Ao MidiaNews, Faissal disse que se considera preparado para o cargo, especialmente em razão de sua formação em Direito, além de sua atuação como vereador por Cuiabá, quando chegou a presidir a Comissão de Constituição e Justiça daquela Casa.

O deputado ainda apontou alguns pontos que, em sua avaliação, precisam ser mudados no que diz respeito à forma de atuação do TCE.

“Não descarto a possibilidade de concorrer ao cargo de conselheiro. Hoje, vejo que o TCE como uma instituição muito mais punitiva do que orientativa. Há coisas com as quais não concordo e só estando lá para mudá-las”, afirmou.

Ele afirmou, no entanto, que há certa pressão para que ele não dispute em razão de estar em seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa.

“Muitos têm me dito que a disputa neste momento é precoce, já que acabei de tomar posse aqui na Casa. Também vejo que pode ser precoce eu concorrer a vaga neste momento, mas ainda não há uma definição neste sentido. A disputa não está descartada”, reiterou o deputado.

Indicações

O prazo para indicação de nomes ao TCE foi prorrogado para a próxima terça (19) pelo presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (DEM). Cada parlamentar tem o direito de indicar uma pessoa ao cargo de conselheiro.

Posteriormente, os perfis serão analisados pela Comissão de Constituição, Redação e Justiça (CCRJ). 

Em seguida o Colégio de Líderes se reunirá e ouvirá a explanação de cada candidato. Desta reunião, sairá um nome a ser apreciado no plenário.

Até o momento, estão oficializados os nomes do deputado Guilherme Maluf (PSDB), que foi indicado pelo colega Ondanir Bortolini (PSD), do contador Luiz Mário de Barros, ex-controlador-geral de Cuiabá, cuja indicação partiu do deputado Wilson Santos (PSDB) e o de Sebastião Rezende (PSC), que se autoindicou.

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