PF de­flagra ope­ração para com­bate de trá­fico de drogas

A Po­lícia Fe­deral de­fla­grou nesta quarta-feira (20) a Ope­ração Lagoa Verde, com o ob­je­tivo de com­bater os crimes de trá­fico in­ter­na­ci­onal de drogas e or­ga­ni­zação cri­mi­nosa. Estão sendo cum­pridos 18 man­dados de prisão e busca e apre­ensão nos mu­ni­cí­pios mato-gros­senses de Cá­ceres, Mi­rassol D’O­este, Sinop, Tan­gará da Serra, Nova Xa­van­tina e em São Paulo (SP).

Os man­dados foram ex­pe­didos pela 1ª Vara da Jus­tiça Fe­deral de Cá­ceres.

No de­correr da ope­ração, a Po­lícia Fe­deral, jun­ta­mente com o Grupo Es­pe­cial de Fron­teira (Ge­fron), re­a­lizou duas apre­en­sões de en­tor­pe­cente em Tan­gará da Serra e em Itauçu (GO). Em uma das apre­en­sões, man­tida sob si­gilo até a pre­sente data, a PF e o Ge­fron lo­ca­li­zaram 128 kg de en­tor­pe­centes. A droga es­tava es­con­dida em um ma­tagal de uma fa­zenda em Tan­gará da Serra

Como não houve pri­sões nem di­vul­gação da apre­ensão, os su­postos tra­fi­cantes, ao per­ce­berem o su­miço da droga, pas­saram a tor­turar um dos in­te­grantes da or­ga­ni­zação cri­mi­nosa, acu­sando o de ter fur­tado o en­tor­pe­cente.

A Po­lícia Fe­deral e o Ge­fron pre­ci­saram in­tervir para im­pedir que o se­ques­trado fosse tor­tu­rado até a morte, re­a­li­zando a prisão dos tor­tu­ra­dores.

Em outra apre­ensão, ocor­rida em Itauçu, os agentes fe­de­rais e o Ge­fron acom­pa­nharam um veí­culo que trans­por­tava a droga desde a en­trada no Brasil, que ocorreu por Vila Bela da San­tís­sima Trin­dade (MT), até a ci­dade de Itauçu, onde foi re­a­li­zado o fla­grante no mo­mento da en­trega do en­tor­pe­cente. A droga es­tava es­con­dida nos quatro pneus do veí­culo.
Na oca­sião, os trans­por­ta­dores da droga e os com­pra­dores foram presos.

Os veí­culos da or­ga­ni­zação eram pre­pa­rados para o trans­porte da droga por um in­te­grante re­si­dente em Cá­ceres que foi preso na data de hoje.

O nome da ope­ração é uma alusão ao termo uti­li­zado pela or­ga­ni­zação cri­mi­nosa em re­fe­rência à quan­ti­dade de dó­lares que era en­viado para Bo­lívia em troca do en­tor­pe­cente.

Veja Mais

Deixe seu Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *