De acordo com a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), existem cerca de 148 mil lojas em todo o país (incluindo 136.868 lojas varejistas e mais de 12 mil lojas atacadistas).
O setor de material de construção é parte integrante do complexo denominado de ConstruBusiness, que representa 8,6% do PIB brasileiro, segundo o IBGE. Cada R$1 produzido na construção gera R$ 1,88 na produção do país.
As atividades da cadeia ocuparam 11,9 milhões de pessoas em todo o país em 2018, sendo a cadeia da construção o 4º maior gerador de empregos do país, a remuneração destes trabalhadores totaliza algo em torno de R$ 242,7 bilhões de reais.
Segundo o presidente da Associação dos Comerciantes do Varejo de Material para Construção (Acomac/MT), Gustavo Nascimento, em Mato Grosso, há cerca de 2,6 mil estabelecimentos do comércio varejista e atacadista de materiais de construção, respondendo por aproximadamente 100 mil empregos diretos e indiretos.
“Devido a uma demanda reprimida, causada na economia por gestões políticas passadas tivemos uma queda nas vendas e em contratações. Com o otimismo dos comerciantes restabelecido, percebemos que a economia reagiu e conseguimos ampliar o quadro de colaboradores”, pontua Gustavo.
O presidente acrescenta que “o faturamento do segmento chega a quase R$ 4 bilhões por ano. Entre os motivos deste resultado, estão: redução nas taxas de juros e aumento do crédito”.
Além disso, desde 2011 o setor conseguiu a redução da carga tributária final do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) efetivada pela Lei n. 9480/2010.
Com a medida o ICMS passou de 17,42%, para 10,15% do valor total da nota fiscal que acobertar a respectiva aquisição de bens e mercadorias em outras unidades federadas.
“Desta forma, as empresas de materiais de construção de Mato Grosso ficaram mais competitivas, investiram mais em seus próprios negócios, o que contribui para aumento da geração de empregos e renda”, afirma Gustavo.