Fa­bris vira réu por su­posto es­quema que des­viou R$ 472 milhões da Sefaz

O de­pu­tado es­ta­dual Gilmar Fa­bris (PSD) virou réu no pro­cesso cri­minal que in­ves­tiga fraudes na emissão de cartas de cré­ditos da Se­cre­taria de Fa­zenda do Es­tado (Sefaz).

Se­gundo a de­núncia do Mi­nis­tério Pú­blico Es­ta­dual (MPE), o  es­quema frau­du­lento ins­ta­lado dentro Sefaz des­viou R$ 418,4 mi­lhões  entre os anos de 2008 a 2010.

Fa­bris vai res­ponder por fal­si­dade ide­o­ló­gica, apro­pri­ação in­dé­bita, pe­cu­lato e la­vagem de di­nheiro.

Os de­sem­bar­ga­dores também de­ci­diram não acatar as de­nún­cias da Pro­cu­ra­doria Geral da Jus­tiça (PGJ) contra os pro­cu­ra­dores Dilmar Por­tilho Meira, Gerson Va­lério Pouso, Nelson Pe­reira dos Santos e Jenz Pro­chnow Jú­nior.

De acordo com a de­núncia do MP, foram 255 ví­timas, entre  agentes da ad­mi­nis­tração fa­zen­dária, além do Es­tado, com a emissão so­bre­va­lo­ri­zada de cer­ti­dões de cré­dito, ven­didas pos­te­ri­or­mente à em­presas que ti­nham dí­vidas com o Es­tado e usavam os pa­péis para o pa­ga­mento.

O es­quema havia sido mon­tado em  2008 após um acordo entre o Es­tado e Agentes da Ad­mi­nis­tração Fa­zen­dária (AAF) para o pa­ga­mento de dí­vidas tra­ba­lhistas.

Ainda, na  época  em que o es­quema foi des­co­berto, os cál­culos das cer­ti­dões de cré­ditos te­riam sido so­bre­va­lo­ri­zados pela Pro­cu­ra­doria-Geral do Es­tado e Se­cre­taria de Es­tado de Fa­zenda.

Veja Mais

Deixe seu Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *