Equipe do Senar co­meça a vi­sitar Fa­zendas Pan­ta­neiras Sustentáveis

Co­meça nesta se­gunda-feira (11.03) as vi­sitas téc­nicas às 12 pro­pri­e­dades lo­ca­li­zadas nos mu­ni­cí­pios de Po­coné, Cá­ceres e Iti­quira que fazem parte do pro­grama de As­sis­tência Téc­nica e Ge­ren­cial (ATeG) Fa­zendas Pan­ta­neiras Sus­ten­tá­veis. Este pro­jeto é uma par­ceria do Sis­tema Fa­mato/​Senar-MT/​Imea, Acrimat, Em­brapa, Sin­di­catos Ru­rais e di­versos ou­tros par­ceiros.

A ini­ci­a­tiva mul­ti­dis­ci­plinar conta com a fer­ra­menta Fa­zenda Pan­ta­neira Sus­ten­tável, pro­du­zida pela Em­brapa Pan­tanal, em fa­zendas-pi­loto no Es­tado. Por meio de um software ela­bo­rado em par­ceria com a Em­brapa Arroz e Feijão, a fer­ra­menta FPS ela­bora di­ag­nós­ticos das pro­pri­e­dades e men­sura o nível de sus­ten­ta­bi­li­dade em cada uma.

Na lista de ob­je­tivos deste pro­jeto está o au­mento da pro­dução de carne e be­zerros por hec­tare, apoio à re­gu­la­ri­zação das pro­pri­e­dades e au­mento de efi­ci­ência. “Além disso, ainda temos a com­pe­ti­ti­vi­dade e ren­ta­bi­li­dade do sis­tema que podem levar à va­lo­ri­zação dos pro­dutos, cri­ação de selos pro­du­tivos, gerar po­lí­ticas de in­cen­tivos fis­cais, pro­mover se­gu­rança ju­rí­dica e pagar por ser­viços am­bi­en­tais”, acres­centa ana­lista de pe­cuária da Fa­mato, Marcos de Car­valho.

De acordo com o co­or­de­nador de (ATeG), do Ser­viço Na­ci­onal de Apren­di­zagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), Ar­mando Urenha, hoje (11.03) co­meçam os aten­di­mentos in­di­vi­duais. “São vi­sitas men­sais, com du­ração de 20 horas nos dois pri­meiros anos. A me­to­do­logia con­siste em cinco etapas: di­ag­nós­tico da pro­pri­e­dade, pla­ne­ja­mento es­tra­té­gico, ade­quação tec­no­ló­gica, ca­pa­ci­ta­ções com­ple­men­tares dos pro­du­tores e tra­ba­lha­dores ru­rais e aná­lise de dados da FPS”, des­creve.

Pers­pec­tivas – O ge­rente de re­la­ções ins­ti­tu­ci­o­nais da Acrimat, Nilton Mes­quita des­taca a im­por­tância do de­sen­vol­vi­mento de ações e po­lí­ticas vol­tadas ao de­sen­vol­vi­mento do bioma pan­ta­neiro. “A FPS vem ala­vancar a pro­du­ti­vi­dade e a or­ga­ni­zação o campo”. Ele também cita os pos­sí­veis usos da ava­li­ação pro­vida pela fer­ra­menta, re­la­ci­o­nando o au­mento de co­nhe­ci­mento ao de­sen­vol­vi­mento da bo­vi­no­cul­tura de corte local e dos mu­ni­cí­pios que tra­ba­lham com a ati­vi­dade. “É um pro­jeto que vai trazer os nú­meros reais das pro­pri­e­dades”.

O chefe-geral da Em­brapa Pan­tanal, Jorge Lara, afirma que a FPS também está em fase de im­plan­tação no Mato Grosso do Sul (MS), onde mais 12 pro­pri­e­dades de­verão compor o nú­cleo pi­loto de apli­cação da fer­ra­menta. “Essas 24 pi­o­neiras vão pre­parar o ter­reno para que de­zenas, talvez cen­tenas de ou­tras pro­pri­e­dades en­trem no sis­tema”. Ele res­salta ainda que os pro­du­tores terão au­to­nomia para es­co­lher o nível de sus­ten­ta­bi­li­dade de­se­jado para a fa­zenda.

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