Emanuel Pinheiro diz, “maior fake news já vista em Cuiabá”

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) declarou nesta segunda-feira (22) que tem sido vítima da “maior fake news já vista em Cuiabá”, segundo ele, devido a uma “tentativa louca” da oposição de ligar o nome dele ao esquema investigado na Operação Sangria, que prendeu o ex-secretário de Saúde Huark Correia.

“Vejo com a tranquilidade de quem nada deve e com a indignação de quem está sendo vítima do maior fake news da história de Cuiabá que eu tomo conhecimento. É um absurdo. (…)  Fica nos bastidores uma tentativa louca, desesperada dos opositores, que não têm nada a dizer contra a minha gestão. Eles não conseguem achar nada contra a minha gestão e vivem tentando plantar fofoca e   fake news do meu nome, que não teve nenhum envolvimento”, reclamou.

Emanuel argumenta que todas as irregularidades apontadas pelas investigações da Operação Sangria ocorreram na gestão passada e que ele assim que soube do envolvimento do então secretário, o exonerou.

Delação

Recentemente, Huark e outros dois investigados, que estão presos, retiraram os pedidos de habeas corpus e com isso cresceram os rumores de que eles tentavam acordo de delação premiada.

Emanuel disse à imprensa que nada temia, caso o acordo de delação fosse fechado.

“Vá lá e delate. Eu quero é que delate. Eu quero é que quem tenha o que falar em qualquer esfera estadual, municipal ou federal, que delate e prove, principalmente prove. Não tenho qualquer preocupação”, declarou.

Emanuel ainda ressaltou que as irregularidades em licitações, que favoreceram as empresas Proclin e Qualycare, administradas por Huark, não teriam ocorrido em sua gestão e sim na gestão passada, do então prefeito e atual governador Mauro Mendes.

A investigação da Operação Sangria apura fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, referente a condutas criminosas praticadas por médicos/administrador de empresa, funcionários públicos e outros, tendo como objeto lesão ao erário público, vinculados a Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde, através de contratos celebrados com as empresas usadas pela organização, em especial, a Proclin e a Qualycare.

Segundo a apuração, a organização mantinha influência dentro da administração pública, no sentido de desclassificar concorrentes, para que ao final apenas empresas pertencente a eles (Proclin/Qualycare) possam atuar livremente no mercado.

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