‘Falta senso do ridículo’, diz Mahon sobre Abílio

O caso policial envolvendo o vereador Abílio Brunini (PSC) além de repercutir nas redes sociais e grupos de WhatsApp, está sendo comentado por personalidades influentes de Mato Grosso. O advogado e integrante da Academia de Letras de Mato Grosso, Eduardo Mahon, classificou a invasão do parlamentar à casa do Prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) como uma atitude “ridícula”.

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“Isso é uma coisa ridícula, falta senso de ridículo, não só senso do ridículo, mas é preciso realmente tomar alguma providência”, disse.

Ao criticar a ação, Mahon defende que a forma adotada por Abílio para fiscalizar o chefe do Executivo Municipal foi realizada de forma errada. Ele ressalta ainda que por se tratar de uma propriedade particular, caberia aos órgãos competentes averiguar quaisquer irregularidades.

“Nem o fiscal pode ficar filmando minha casa. O fiscal como ele é investido pelo poder público, cabe a ele ir até minha casa e multar, e não, ficar fazendo live para que outras pessoas vejam a minha casa”, complementou.

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As declarações ocorrem após o vereador ter tentado entrar na residência para filmar e denunciar uma obra que supostamente estaria sendo realizada pelo prefeito sem a aquisição do alvará na manhã de quinta-feira (10) no bairro Jardim das Américas, em Cuiabá.

Durante as filmagens, o segurança da casa tomou o celular dele e ambos foram parar na delegacia para registrar o boletim de ocorrência. Pouco mais tarde o prefeito se manifestou sobre a ação e classificou Abílio como “medíocre” e “mau-caráter”.

Na publicação Emanuel ainda pediu que ele fosse detido e tivesse seu mandato cassado. Orientação que foi concordada por Mahon.

 “É preciso resolver tomar uma providência ele precisa responder civilmente por isso. Ninguém pode filmar a casa dos outros para mostrar para pessoas”, finalizou.

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