ALEX VIEIRA PASSOS SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CUIABÁ
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Como atual secretário de Educação de Cuiabá contesto veementemente a posição da secretária de Estado de Educação, Marioneide Kliemanschewsk em artigo publicado em sites da Capital, criticando a gestão Emanuel Pinheiro na pasta da Educação e a proposta do Município para a Escola Estadual Nilo Póvoas.
O que a secretária está propondo é um ‘aphartaid’ educacional, ao transformar a histórica unidade, em um centro para atender alunos do Ensino Médio com deficiência ou vítimas de bulliyng. Isso é retrocesso, contramão com a metodologia de inclusão.
Desde quando “incluir” um aluno especial é separá-lo dos demais e fazer com que convivam apenas com os iguais a ele? Ou que o Governo entende ser igual a ele? Isso para mim tem objetivo contrário ao nome que divulgam: isto é exclusão! Essa atitude pode ser observada em vários pontos da história da humanidade. Aliás, considero mesmo é desumano!
Mas, não quero polemizar a questão. Não vamos comparar gestões ou ficar olhando no retrovisor. O Prefeito Emanuel Pinheiro simplesmente pediu a cessão da unidade em continuidade a uma reunião que mantivemos durante a audiência pública sobre o FUNDEB, no ano passado na AMM, com o secretário adjunto Alan Porto, acompanhada pelo secretário de Educação de Várzea Grande, Sílvio Fidelis. Na ocasião, o secretário adjunto manifestou a intenção do Estado em passar todas as unidades de 2º Ciclo, do 6º ao 9º Ano, para o Município.
Diante disso, protocolamos e o Prefeito anunciou o pedido da cessão do Nilo Póvoas, para que pudéssemos implantar na Escola Estadual Nilo Póvoas, uma unidade modelo de Educação Infantil. E, o que a gestão Emanuel Pinheiro espera é uma resposta muito simples: sim, temos interesse ou não, não temos interesse. Quem está polemizando é o Estado.
Em relação à avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), a secretária desconhece ou esqueceu que os ‘míseros’ 0,1 que Cuiabá cresceu é o resultado da prova realizada nos seis primeiros meses da atual gestão, em 2017, trazendo os resultados da gestão anterior. A secretária menospreza os dados da sua própria gestão! Difícil de entender.
E por fim, ao falar sobre a ‘falta de gestão’, queremos destacar que ‘falta de gestão’ é o número de crianças, na faixa etária de 0 a 5 anos, que contabilizava, na sua gestão, 5 mil crianças na fila de espera, sem mencionar a grande rede que a então gestão, deixou deficitária fazendo com que tivéssemos que promover intervenções e até reconstruções em inúmeras unidades.
É importante lembrar que com ações assertivas a atual gestão, viabilizou e entregou CMEIs além de dois novos Centros de Educação Infantil Cuiabanos, criando 2 mil novas vagas, para essa faixa etária.
Portanto não há falta de gestão no município, como disse de forma equivocada a secretária de Estado de Educação. Nesses três anos a Educação de Cuiabá vem se transformando num exemplo de gestão moderna e Ensino eficiente, tanto que em áreas como a Educação Especial, recebe demandas vindas de todo o Estado, em especial do Vale do Rio Cuiabá, por total falta de atendimento do Estado.
Lembro ainda que nos últimos três anos, a gestão Emanuel Pinheiro, tem olhado com prioridade para a Educação Pública do Município e, tão importante quanto as obras de reconstrução e reforma já entregues a população, realizadas em 36 unidades, além de manutenções e reparos em quase uma centena de unidades, em escolas que a anos não recebiam atenção do poder público, foi a conclusão da política educacional, a Escola Cuiabana, que preconiza a Educação Inclusiva como forma de avançar na formação de uma nova geração de cidadãos.
Precisamos olhar para as pessoas. Para a parcela da população que necessita da ação e intervenção do poder público. Precisamos ter cuidado e não retroceder no processo em busca de um ensino que traga desenvolvimento, valorização do ser humano e respeito a todos!