PÉRSIO LANDIM
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O agro foi o setor que mais cresceu em plena pandemia e vem cumprindo um papel essencial na alimentação mundial. Recentes números divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) apontam que com alta de 24,5%, as exportações do agronegócio batem recorde para os meses de junho e ultrapassam US$ 10 bilhões.
O desempenho favorável é resultado principalmente das vendas de soja, açúcar, carnes bovina e suína.
Mesmo com o momento crítico que assola o planeta, o agro brasileiro mostra seu forte potencial, o reflexo está nos dados positivos que – em meio tantas notícias econômicas negativas – consolidam a importância do agro brasileiro não somente para o Brasil, mas também para o mundo.
Portanto, mais uma vez é preciso enfatizar o papel de destaque do produtor rural, empresário do campo que mesmo num segmento de risco mostra o quão profissional, tecnológico e estruturado é o agronegócio nacional.
Para ilustrar, ainda de acordo com os recentes relatórios divulgados pelo MAPA no âmbito da exportações, a do agronegócio foram recordes para os meses de junho nesse mês de junho de 2020, com registros de vendas externas de US$ 10,17 bilhões. Houve crescimento de 24,5% em relação às exportações em junho de 2019 (US$ 8,17 bilhões).
O Boletim da Balança do Agronegócio, divulgado na sexta-feira (10.07) pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SCRI-Mapa), destaca que em nenhum ano da série histórica (1997-2020) as exportações do agronegócio ultrapassaram US$ 10 bilhões para meses de junho.
O principal setor responsável pelo crescimento das exportações foi o complexo soja. As vendas externas do setor subiram de US$ 3,53 bilhões em junho de 2019 para US$ 5,42 bilhões em junho de 2020, o que representa uma alta de 53,4% ou quase US$ 1,9 bilhão de crescimento em valores absolutos. Para efeito de comparação, as exportações do agronegócio cresceram US$ 2,0 bilhões comparando-se junho de 2019 e junho de 2020.
Com total protagonismo em momentos de crise, e analisando os dados animadores noticiados pelo Ministério da Agricultura, podemos sim esperar um agro pujante e consolidado pós-pandemia.
O orgulho nacional ganhará ainda mais brilho, num ritmo de crescimento que continuará contribuindo com o restabelecimento da macroeconomia no cenário pós-Covid.
Fonte: Pérsio Landim, Advogado, Presidente da 4ª Subseção da OAB – MT, Professor na Faculdade Unicentral, Juiz Substituto TRE/MT, Especialista em Gestão do Agronegócio