O AirTag é aquele tipo de item que temos com a intenção de nunca precisar usar. Apesar disso, há momentos em que o gadget pode ser de enorme ajuda. Um exemplo recente é o caso de furtos de malas no aeroporto de Destin-Fort Walton Beach, na Flórida. Na situação, uma viajante relatou que sua bagagem nunca chegou a seu destino, mas depois de utilizar o objeto da Apple, foi descoberto que um funcionário havia furtado o item com cerca de US$ 1.600.
Na última semana, o xerife do condado de Okaloosa, na Flórida, divulgou que haviam encontrado e prendido Giovanni De Luca, um rapaz de 19 anos que trabalhava no aeroporto de Destin-Fort Walton Beach. O homem é acusado de furtar, pelo menos, duas bagagens de pessoas diferentes com pertences no valor de US$ 16.600.
A investigação teve início quando uma mulher realizou uma viagem, mas percebeu que sua mala desapareceu no caminho. Assim, ela usou o seu AirTag para tentar encontrar a última localização do objeto. O resultado mostrou que a mais recente ativação havia ocorrido na cidade de Mary Esther, Flórida.
Em seguida, um segundo indivíduo reportou ao xerife que seus bens, com joias no valor de US$ 15 mil, também estavam desaparecidos.
A partir daí, os investigadores usaram a base de dados do aeroporto para encontrar algum funcionário que morasse nas redondezas da localização indicada pelo AirTag da Apple. Eventualmente, a residência de Giovanni De Luca foi indicada. Os agentes do xerife contataram o rapaz, que acabou admitindo os furtos.
Todavia, apenas a segunda pessoa conseguiu recuperar os seus pertences.
AirTag faz parte de outros casos estranhos
Em Nova York, por exemplo, diversos casos de stalking ocorreram no início do ano envolvendo o AirTag. Muitas pessoas reportaram às autoridades que o gadget foi encontrado dentro de carros, bolsas e outras propriedades. Os stalkers fazem isso para saber a localização dos indivíduos de forma frequente.
Outra situação estranha ocorreu em dezembro de 2021 no Canadá. Autoridades afirmaram que bandidos estavam usando o objeto da Apple para marcar carros de luxos e, em seguida, roubá-los. Em outras palavras, os criminosos colocavam o AirTag nos veículos, os rastreavam até as residências dos donos e os furtavam.
Mesmo com uma tecnologia desenvolvida para auxiliar os usuários, há sempre aqueles que vão usá-la com os piores motivos.
Fonte: IG TECNOLOGIA