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Moraes pede para PF investigar suposto grupo de homem que ameaçou STF

Moraes pediu que PF analise teor de mensagens trocadas em grupo do Telegram
Reprodução

Moraes pediu que PF analise teor de mensagens trocadas em grupo do Telegram

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu 15 dias para a Polícia Federal analisar o teor das mensagens trocadas e identificar os integrantes do grupo “Caçadores de ratos do STF”, no Telegram . De acordo com a PF, o grupo teria suposta ligação com a investigação de Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, preso em 22 de julho por fazer ameaças contra políticos de esquerda e ministros da Corte .

Na última semana, a Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu que mais investigações fossem feitas no caso envolvendo o influenciador bolsonarista. A PGR também pediu que o Supremo autorizasse a PF a analisar o teor das mensagens e identificar os outros integrantes do grupo.

De acordo com Moraes, a diligência pedida é essencial na investigação do caso para confirmar a hipótese levantada pela PF e o que levou à prisão temporária —  posteriormente convertida em preventiva — do acusado.

“Os elementos de prova reunidos até o momento ‘demonstram uma possível organização criminosa que tem por um de seus fins desestabilizar as instituições republicanas, principalmente aquelas que possam contrapor-se de forma constitucionalmente prevista a atos ilegais ou inconstitucionais, como o Supremo, utilizando-se de uma rede virtual de apoiadores que atuam, de forma sistemática, para criar ou compartilhar mensagens que tenham por mote final a derrubada da estrutura democrática e o Estado de Direito no Brasil”, de modo que a identificação das pessoas que compartilhavam o mesmo grupo com o investigado, Ivan Rejane, além do teor das mensagens trocadas, é imprescindível para a completa elucidação dos fatos em apuração”, disse o ministro.

Ivan foi preso há um mês  após fazer ameaças e proferir xingamentos a políticos de esquerda e ministros do STF em um vídeo que circula nas redes sociais.

A ordem de prisão foi decretada em 20 de julho por Alexandre de Moraes. O magistrado também determinou busca e apreensão de armas, munições, computadores e dispositivos eletrônicos de Pinto e o bloqueio de suas páginas no Facebook, Twitter e YouTube.

O homem pode ser acusado pelos crimes de associação criminosa e de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

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Fonte: IG Política

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