O Comitê de Interseccionalidades do Poder Judiciário de Mato Grosso realizou a primeira reunião na manhã desta segunda-feira (5 de outubro) com órgãos e instituições do sistema de justiça para tratar sobre a Resolução 425/2021 do Conselho Nacional de Justiça que institui a Política Nacional Judicial de Atenção a Pessoas em Situação de Rua.
O juiz José Antonio Bezerra Filho, coordenador do Comitê e da Justiça Comunitária do Tribunal mato-grossense explica que a Resolução 425 traz um olhar diferenciado para a população de rua, agenda 2030 a se cumprir e disse que os tribunais e seus presidentes estão inseridos nesse contexto. Daí a importância do alinhamento com os poderes para individualizar trabalho, metas e ações.
“Teremos agora o enfoque voltado para o nosso tribunal, juntamente com a Corregedoria, juízes e juízas sobre como proceder para darmos dignidade e acessibilidade a essa população em situação de vulnerabilidade. Já estamos trabalhando nesse propósito. Temos certeza de que neste caminhar, cada qual no seu devido segmento, o Governo do Estado, Município e entes ligados a esse público tão sensível, podemos avançar. A Resolução é recente e nós estamos aí a fazer esse grande desafio frente ao Poder Judiciário de Mato Grosso e a Justiça Comunitária inserida nesse contexto.”
A secretária de Estado de Assistência Social e Cidadania, Rosamaria Ferreira Carvalho participou da reunião e falou da importância da iniciativa do Judiciário estadual. “Eu quero parabenizar o Tribunal de Justiça por abraçar essa causa, porque como é uma causa extremamente complexa, ela só vai poder crescer. Só poderemos abraçar essa política e tentar minimizar esses problemas se for feito a muitas mãos. E eu acho que a mão maior aqui é a justiça neste caso em específico. E é a justiça chegando onde as pessoas estão. O problema da população de rua é um problema que precisamos olhar para ele porque ele é crescente.”
A defensora pública Rosana Monteiro disse que “reunir esses parceiros é muito positivo, inovador no Estado. A gente não constrói nada sozinho, a gente precisa estar junto, ainda mais para enfrentar uma complexidade que é a questão da vida e situação de rua. Então o Judiciário precisa estar junto com outras instituições, não apenas o sistema de justiça, mas também os gestores públicos e executores das políticas, para dialogar, debater e construir coletivamente estratégias.”
Também participaram da reunião a juíza-coordenadora do Núcleo Permenanete de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e Cidadania (Nupemec) do TJMT, Cristiane Padim da Silva, a juíza auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso, Christiane da Costa Marques Neves, o promotor de Justiça Henrique Schneider, a secretária-adjunta de Estado de Assistência Social, Leicy Lucas de Miranda Vitório, a secretária municipal de Assistência Social de Cuiabá, Hellen Janayna Ferreira de Jesus, demais representantes e servidores dos órgãos parceiros.
#Para cego ver
Essa matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão de pessoas com deficiência visual. Foto retangular colorida da mesa de reunião com os participantes sentados em cadeiras, dos lados esquerdo e direito da foto.
Dani Cunha
Coordenadoria de Comunicação da Presidencia do TJMT
Fonte: Tribunal de Justiça de MT