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Ministério da Saúde lança programa de vacinação nas fronteiras

© Rovena Rosa/Agência

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Até dezembro, 33 municípios brasileiros que fazem fronteira seca ou fluviais com cidades de outros países terão a vacinação reforçada. O Ministério da Saúde lançou hoje (12) o programa para melhorar a imunização em cidades de dez estados.

O plano de ação será aplicado no Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Esses estados abrigam os 33 municípios que têm cidades gêmeas na Argentina, Bolívia, Guiana, Guiana Francesa, Paraguai, Peru e Uruguai.

Os países e os municípios fronteiriços foram convidados a aderir ao plano de ação. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 588 municípios localizados na faixa de fronteiras, correspondendo a 16,7% do território brasileiro. Desse total, 33 são classificados como cidades gêmeas por estarem demarcados pela linha de fronteira seca ou fluvial.

A meta do Ministério da Saúde é atualizar a situação vacinal da população de todas as faixas etárias nessas localidades. Tanto a população residente nos municípios brasileiros como os estrangeiros residentes no Brasil receberão as seguintes vacinas: contra a poliomielite; tríplice viral; covid-19; contra a febre amarela; pentavalente e
pneumocócica-10.

A população alvo dessas cidades corresponde a cerca de 1,34 milhão de pessoas. Os municípios serão distribuídos da seguinte forma: Acre (quatro municípios), Amapá (um município), Amazonas (um município), Mato Grosso (um município), Mato Grosso do Sul (sete municípios), Paraná (quatro municípios), Rio Grande do Sul (11 municípios), Rondônia (um município), Roraima (dois municípios) e Santa Catarina (um município).

O programa de reforço vacinal nas áreas de fronteira segue até o dia 16 de dezembro, conforme o cronograma divulgado pelo Ministério da Saúde. A pasta pretende melhorar os índices de cobertura vacinal nessas localidades e evitar novos casos e a reintrodução de doenças em território nacional.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Saúde

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