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TSE arquiva ação de Bolsonaro que solicitava o afastamento de Moraes

Moraes faz gesto de
Reprodução/TSE – 29.09.2022

Moraes faz gesto de “faca no pescoço” durante sessão da Corte que julgava proibição de ‘lives’ do presidente nas residências oficiais


Ricardo Lewandowisk, ministro do TSE , decidiu, nesta sexta-feira (30), arquivar um pedido feito por Jair Bolsonaro (PL) que  solicitava o afastamento de Alexandre de Moraes acusando-o de ter feito um gesto de “degola” durante uma votação. 

O gesto teria sido feito pelo presidente do TSE durnte uma sessão plenária realizada nesta semana. Estava em análise uma ação que proíbe o chefe do Executivo do país de fazer lives no Palácio da Alvorada.

O documento enviado pelo atual presidente da República alegava que o ato de “degola” feito pelo juiz do TSE , durante votação de um caso sobre Bolsonaro , põe em risco o processo eleitoral e mostra uma conduta “lesiva à imparcialidade”. 


Na sua decisão, Lewandowisk afirma que o requerimento apresentado por Bolsonaro tem o intuito de “tumultuar o processo eleitoral”. Além disso, o ministro ressalta que as acusações do candidato à reeleição pelo PL são desprovidas de fundamentação jurídica.

A ação movida pelo presidente da República afirmava que o sinal feito por Moraes cracterizava uma “manifestação pessoal do julgador”, e que a sua conduta coloca em risco todo o processo eleitoral .

“Nesse sentido, esta ação requer o afastamento cautelar de Moraes, devido à proximidade do pleito para o próximo dia 2/10, com apuração de suas condutas e ulteriores providências no âmbito administrativo, bem como, sendo o caso, apuração pela Procuradoria-Geral Eleitoral, em tese, de violações aos princípios da impessoalidade e moralidades”, argumentou no reqeuerimento negado nesta sexta-feira.

Após o episódio viralizar e causar alvoroço entre os bolsonaristas nas redes sociais, Alexandre de Moraes  afirmou que o gesto de “degola” foi uma “brincadeira” com o assessor e que nada tinha haver com o julgamento na Corte.

“Foi uma brincadeira com um assessor meu que estava na plateia e demorou para me passar uma informação. Ela [ministra Maria Cláudia] nem tinha começado a votar”, disse o ministro.

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Fonte: IG Política

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