A Justiça Eleitoral do Rio importou a biometria de cerca de 1,8 milhão de eleitores, cadastrada em órgãos de identificação parceiros, como o Departamento de Trânsito do Estado (Detran). Ao votar, a Justiça Eleitoral valida a digital.
“Todo eleitor que teve os dados importados vai passar pela validação da biometria”, disse o juiz auxiliar da vice-presidência e corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ), Rudi Baldi.
Ele afirmou que serão feitas até quatro tentativas para fazer a biometria de 1,8 milhão de eleitores. Se não conseguir confirmar, eles farão a comprovação de presença por meio de assinatura no cadastro da mesa da seção eleitoral.
De acordo com o juíz, a medida é uma orientação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e embora estejam ocorrendo filas e o eleitor leve um pouco mais de tempo na seção eleitoral para completar a validação, a iniciativa é importante para ampliar a segurança do voto.
“Na ponderação entre as vantagens esperadas por essa iniciativa e esse pequeno transtorno, a balança pesa positivamente”, completou.
“Na prática, prendendo o eleitor talvez não mais que 10 segundos na seção eleitoral, por motivo bastante relevante e importante para a Justiça Eleitoral. Nós aqui estamos falando de segurança do processo eleitoral, com a identificação precisa e mais ágil de cada eleitor”, observou.
O juíz acrescentou que entre as vantagens de avançar na biometrização, está a economia de recursos e de energia para não fazer novamente um trabalho de coleta de dados que já tenha sido realizada pelos órgãos de identificação. A outra vantagem, segundo ele, é a comodidade dos eleitores, que terão os dados validados e posteriormente anexados à Justiça Eleitoral.
“ Esses eleitores não precisarão retornar à Justiça Eleitoral exclusivamente para coletar os seus dados biométricos”, afirmou, destacando que a meta do TSE é conseguir 100% dos eleitores biometrizados em todo o Brasil e lembrando que o processo foi atrasado por causa da pandemia.
Edição: Graça Adjuto
Fonte: EBC Política Nacional