O deputado federal reeleito, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), afirmou nesta segunda-feira (3), através das redes sociais, que irá coletar assinaturas para criar a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito ) das empresas de pesquisas eleitorais .
“Conversei com os deputados @carlosjordy e @PauloMartins10 e ainda esta semana começaremos a coletar assinaturas para a CPI dos Institutos de Pesquisa, tendo como fato determinado a discrepância não só nas intenções de votos para presidente, mas também para outros cargos”, disse o filho do presidente.
Para criação de uma CPI, é preciso ter um requerimento assinado por 1/3 do total de deputados. Além de Eduardo, Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara , também criticou as pesquisas eleitorais e citou regulamentação das empresas.
Na corrida presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) disputarão o segundo turno das eleições em 30 de outubro de 2022. As últimas pesquisas Datafolha e Ipec apontavam para vitória do petista com mais de 50% dos votos. Lula permaneceu na liderança, mas com 48% contra 43% do atual presidente.
A última pesquisa Datafolha indicava 50% dos votos válidos de Lula contra 36% de Bolsonaro. A pesquisa Ipec divulgou que o ex-presidente tinha 51% ante 37% do atual mandatário.
Eleições gerais
Lula terminou com 48,43% dos votos e Bolsonaro, 43,20% após mais de 99,99% dos votos apurados . O vencedor irá comandar o país por ao menos quatro anos, até o fim de 2026.
Bolsonaro começou a apuração em primeiro lugar e com uma vantagem de cerca de sete pontos sobre Lula , mas o petista virou a disputa e conseguiu terminar em primeiro com uma vantagem de mais de 6 milhões de votos.
Ciro Gomes (PDT) , que aparecia em terceiro lugar nas pesquisas, terminou em quarto, atrás da senadora Simone Tebet (MDB) , uma das surpresas do pleito. Ciro teve 3,05% dos votos e Tebet, 4,16%. Votos brancos somaram 1,59% e nulos, 2,82%.
Entre no canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o perfil geral do Portal iG.
Fonte: IG Política