O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema, declarou hoje (4) apoio à candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro (PL) para a Presidência. Os dois se reuniram na manhã desta terça-feira no Palácio da Alvorada, em Brasília.
“Não poderia deixar, nesse momento, de estar aqui colocando nossas divergências de lado. Eu sempre dialoguei com o presidente Bolsonaro. Sabemos que em muitas coisas convergimos e em outras não, mas é o momento em que o Brasil precisa caminhar para frente e eu acredito muito mais na proposta do presidente Bolsonaro do que na proposta do adversário”, disse Zema.
De acordo com Bolsonaro, ele pretende ir, ao menos, três vezes a Minas Gerais, em agendas de campanha. Uma delas já está confirmada: um encontro religioso no próximo dia 12.
“Esse apoio do governador Zema é muito bem-vindo. É o segundo estado que tem o maior colégio eleitoral do Brasil e é decisivo, só quem ganha lá, diz a tradição, pode realmente chegar à Presidência da República, então, há esse interesse meu [pelo apoio]”, disse Bolsonaro. “O Zema goza de grande credibilidade dado a administração que ele fez e esse apoio é decisivo. Em Minas Gerais vamos ter uma boa diferença para o adversário”, completou.
No primeiro turno das eleições, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva obteve 48,29% dos votos válidos em Minas Gerais. Bolsonaro ficou com 43,6% de preferência do eleitorado.
Para o segundo turno, Bolsonaro já conversou com outros governadores reeleitos em busca de apoio, como Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, Ronaldo Caiado, de Goiás, e Ratinho Júnior, do Paraná.
Entre os candidatos à Presidência que foram derrotados no primeiro turno, Bolsonaro disse que Padre Kelmon (PTB) tem um valor simbólico muito grande para sua candidatura e também vai em busca desse apoio. “Apesar de ter tido uma votação bastante pequena, ele é uma pessoa que mostrou que os cristãos têm que ser respeitados no Brasil e no mundo”, disse.
13º do Auxílio Brasil
O candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, disse ainda que, além de um Auxílio Brasil de R$ 600, a partir do ano que vem, vai pagar uma 13ª parcela do programa para as mulheres. Segundo ele, 17 milhões de mulheres serão beneficiadas.
“Vamos manter esse valor [R$ 600] já garantido, temos fonte para esses recursos. E, a partir do ano que vem, o 13º do Auxílio Brasil, além de ajudar as pessoas mais pobres, mais necessitadas, ajuda nas receitas de municípios e dos próprios estados. Ouso dizer que, em grande parte, o que ajudou a economia a não colapsar durante a pandemia foi o Auxílio Emergencial de R$ 600”, disse.
Edição: Denise Griesinger
Fonte: EBC Política Nacional