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Lula promete responsabilidade fiscal em ‘novo PAC’

Bolsonaro e Lula
Ivonete Dainese

Bolsonaro e Lula

O ex-presidente e candidato  Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu neste domingo (9) que terá compromisso com a responsabilidade fiscal em seu programa de obras públicas. 

O petista afirma querer começar “imediatamente” a tocar o programa, após conversar com governadores dos 27 estados para entender a necessidade de cada ente federativo. 

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“Não é repetir o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], mas um novo PAC, com a participação de prefeitos e governadores, porque a gente vai ter que começar a fazer imediatamente obra de infraestrutura em vários campos para que a economia possa voltar a crescer, declarou a jornalistas em Belo Horizonte.

Lula disse que fará com que os bancos públicos aceleram o programa, e que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) “voltará a ser” um banco de desenvolvimento. 

O candidato disse que se vencer aumentará também o investimento em acesso à internet.

“Esse país terá definitivamente internet nos 8,5 milhões de km². Não me pergunte quanto vai custar. A pergunta é quanto custará não fazer. Então nós vamos fazer”.

Lula voltou a citar sua política de reajuste real no salário mínimo, detalhando que ela acompanhará o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). 

“O Banco do Brasil não vai financiar apenas agricultura. Vai financiar agricultura e micro e pequenos empreendedores, porque tem milhões de pessoas querendo a oportunidade de começar a trabalhar por conta própria”, declarou. 

O compromisso com a responsabilidade fiscal não veio acompanhado de elogios ao teto de gastos, pelo contrário. O petista afirma não ser necessário lei para garantir a boa gestão dos recursos. 

“Aprendi na minha formação política que a gente só pode gastar aquilo que a gente ganha, aquilo que a gente produz. E se a gente tiver que fazer dívida, a gente tem que fazer dívida que a gente possa pagar, e fazer dívida para construir o que possa dar retorno financeiro para quem fez o investimento”.

Fonte: IG ECONOMIA

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