Melasma não tem cura, mas tem controle. As manchas mais escuras comumente na face, na região das maçãs do rosto, testa, lábio superior, no queixo e nas têmporas atingem 35% das mulheres brasileiras, entre 20 e 60 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). “As principais causas da doença são a predisposição e a radiação solar”, esclarece Heloisa Hofmeister, dermatologista e professora do curso de pós-graduação da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro.
A médica, que cuida de melasmas há 38 anos, pesquisou e conduziu um estudo acadêmico no Instituto de Cosmiatria da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro – Instituto Rubem David Azulay – conseguindo 52% de eficácia nos casos de melasma em apenas 2 a 3 semanas de tratamento.
Entre no canal do iG Delas no Telegram e fique por dentro de todas as notícias sobre beleza, moda, comportamento, sexo e muito mais! “São dois produtos, uma máscara cor da pele e um. produto de manutenção. São feitas 6 aplicações, em dias alternados, no consultório, e que mostraram 50% de melhora do melasma. As máscaras também trazem viço e brilho à pele”, garante a médica. O resultado é a uniformização da cor. “Não falo em clarear a pele, acirra o racismo e diminui a autoestima. O objetivo é manter a tonalidade da pele do paciente”, ressalta Hofmeister. A médica avisa que em breve estará sendo lançado um protocolo para peles negras.
Estudo
Durante oito anos, a dra. Heloisa estudou e testou a associação e formulação de vários princípios ativos para ajudar no combate ao Melasma. A dermatologista se uniu por meio de uma collab com a Dermatus, farmácia especializada na manipulação de formulações de uso tópico e no desenvolvimento de dermocosméticos, para elaborar e patentear o ViçaPele, um protocolo terapêutico de uso médico desenvolvido especialmente para o tratamento do Melasma.
Segundo a dra. Heloisa, o melasma não tem cura. São manchas mais escuras comumente na face, na região das maçãs do rosto, testa, lábio superior, no queixo e nas têmporas. O tamanho pode variar bastante, sendo sempre bilateral (dos dois lados da face). “Por ser uma doença sem cura e que incomoda demais as mulheres, resolvi estudar e pesquisar formas de poder tratar e controlar essas manchas. Ao longo dos oito de anos de estudo conseguimos chegar em uma formulação que denominamos ViçaPele, que realmente funciona desde que o paciente use corretamente o filtro solar” informou a médica.
O estudo acadêmico realizado no Instituto de Cosmiatria da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, acompanhou o protocolo em 60 pacientes por três semanas. Em 2021, obtendo 52% de êxito na uniformização das manchas. O trabalho de conclusão do curso de uma aluna da Pós-graduação da Santa Casa, foi realizado sob orientação da Dra. Heloisa Hofmeister e da chefe do setor de cosmiatria, Dra Betina Stefanello.
Protocolo
O tratamento ViçaPele é composto de uma máscara, composta por vários ativos capazes de uniformizar a coloração da pele, que atuam nos diversos processos de síntese de melanina (pigmento que dá cor a pele). De uso exclusivo médico, só pode ser aplicada em ambiente médico, em dias alternados, num total de 6 máscaras.
O paciente será instruído a retirá-la em casa após determinado número de horas de acordo com o seu caso. Além da máscara, para a manutenção do tratamento é preconizado o ViçaPele Manutenção, que complementa o tratamento e deve ser utilizado pelo paciente desde a aplicação da primeira máscara, manhã e noite, de acordo com a prescrição médica. O tratamento diminui a pigmentação das áreas manchadas, aumenta o viço e o brilho desde a primeira máscara e ajuda a diminuição das rugas finas.
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“Nunca pensei em comercializar, mas depois de compartilhar os resultados com uma grande amiga, a dra. Bruna Bravo, ela me incentivou a divir isso com os colegas dermatologistas. Apenas médicos podem adquirir o tratamento e os produtos de manutenção são vendidos só com receita. Não são cosméticos, são remédios”, alerta. A médica também faz uma ressalva: se não for feita proteção solar, até dentro de casa em dia de chuva, o melasma volta.
Fonte: IG Mulher