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“Todos terão acesso às urnas, acesso aos locais de votação. Nós vimos quais foram os problemas no 1º turno, estamos trabalhando para que esses problemas não se repitam no 2º turno”, disse o ministro.
Segundo Torres, todo o controle das operações será feito no Centro Integrado de Comando e Controle, em Brasília. Ainda segundo o ministro, mais de 10 instituições acompanharão as ocorrências.
“Boca de urna, compra de voto, transporte ilegal de eleitores… tudo isso está sendo visto pela Polícia Federal e pela Polícia Rodoviária Federal para evitar qualquer tipo de fraude ou violação do direito da pessoa exercer seu direto de voto”, afirmou durante a entrevista.
Anderson Torres deu destaque à ação integrada das polícias Civil e Militar de todo o país e apontou como exemplo a Rede Nacional de Polícias Judiciárias no Combate à Corrupção.
“Isso traz a Polícia Civil junto da Polícia Federal, uma rede de informação, estimula o intercâmbio de informações, o intercâmbio de experiências, ajuda nas investigações de combate à corrupção. Nós trouxemos todos os envolvidos nas investigações para dentro do problema”, disse.
Segundo Torres, desde 2019, o órgão arrecadou R$ 320 milhões em 650 leilões de bens oriundos do tráfico, disse o ministro ao apontar a atuação da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas.
“A gente fala que a forma capitalista de combate ao crime organizado é usar o dinheiro do crime contra o próprio crime. Essa secretaria faz essa gestão, recebe os recursos, leiloa os bens apreendidos.”
“Esse dinheiro do crime se volta contra o crime”, afirmou o ministro ao dizer que todos os recursos arrecadados foram aplicados no combate à criminalidade, na compra de treinamentos e viaturas.