DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Último balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PFR) no fim da manhã desta quarta-feira (2) diz que, no total, ainda há 150 manifestações registradas em 15 estados brasileiros. Segundo o levantamento, são 98 pontos interditados , isto é, com o fluxo da via parcialmente impedido, e 52 pontos de bloqueio, quando há interrupção total da via.
Os manifestantes protestam contra o resultado das eleições 2022 no último domingo (30), que marcou a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a derrota do atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL) .
Além disso, de acordo com a PRF , desde a noite do dia do segundo turno, 631 ações de interdição ou bloqueios em estradas federais foram encerrados no país.
Conforme os dados, Santa Catarina é o estado com mais bloqueios (36), seguido pelo Paraná (10) e pelo Rio Grande do Sul (3). As interdições ocorrem em maior número em Mato Grosso (30), Pará (17), Rondônia (12) e Paraná (10).
No fim da manhã de hoje, a Tropa de Choque da Polícia Militar (PM) liberou faixas da Rodovia Castello Branco, na região de Barueri, em São Paulo. Já nas estaduais, a PM afirmou que 109 estradas foram liberadas, 135 estão parcialmente liberadas e 20 ainda estão interditadas.
Na Bahia, uma decisão dessa terça-feira (1º), do juiz federal plantonista Felipo Lívio Lemos Luz, determinou a reintegração e proibição de interdição da rodovia BR-101 e demais estradas federais no estado. Cada pessoa que descumprir a ordem está sujeita a uma multa de R$ 55 mil.
O anúncio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarando que Lula é o novo presidente eleito ocorreu por volta das 20h de domingo. Bolsonaro se recolheu logo após a vitória do petista e quebrou o silêncio somente na tarde dessa terça, em discurso de duração de dois minutos , após mais de 44 horas sem se manifestar sobre os resultados do pleito.
Na ocasião, o chefe do Executivo falou sobre os protestos que bloqueiam as estradas ao redor do país .
“Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”.
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Fonte: IG Política